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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Alguns responsáveis pela política alpiarcense são como aquela espécie de empresários de “Vão-de-Escada”.

Em Alpiarça apenas a “concelhia” do PCP está aberta diariamente aos militantes, simpatizantes, convidados como ao vulgo cidadão que a queira visitar. É uma “casa” aberta a toda a gente. Só não vai lá quem quer ou tem alguma alergia ao chamado “comunismo”. Posso dizer que já lá fui algumas vezes e fui sempre bem recebido como já levei convidados e estes saíram satisfeitos pela maneira cordial que os trataram.


Publicidade lhe seja feita.

A “Sede” do PSD em Alpiarça faz-me lembrar as «empresas de “vão-de-escada” em que tudo é feito em «cima do joelho»; só funciona quando há algum cliente. Depois queixam-se que o «negócio está em crise» ou os clientes não os procuram.

Os poucos que lá vão batem com a cara na porta (se é vão de escada, logo não pode ter porta de entrada) ou se alguém mais curioso pergunta a outro “alguém” onde é a sede da dita empresa, a resposta tirada da cartola é por norma: «Empresa?....Qual empresa qual carapuça! Debaixo da escada está apenas um homem que leva o dia a ler os jornais por não ter nada para fazer. Se lhe pedem alguma explicação ainda se ofende por ter sido incomodado.

Pudera!
Se não querem ser incomodados andam por norma…nas proximidades “Largo da Boneca”».
A “Sede” do PSD é algo a quem atribuo semelhanças finórias a uma empresa de vão-de-escada que conheci, a: “ Borcem – Empresa de Prestação de Serviços e outros Afins”.
A diferença entre estas duas entidades, pública e privada, é que a primeira, os militantes só sabem quando está aberta ou funciona, se encontrar algum “Brito” ou “Cotrim”; a segunda, o gerente afixa sempre um bocado de papel onde consta “ Ausente no Exterior. Voltarei Brevemente”.

Falta saber o que quer dizer “brevemente” e se na realidade existe.

Assim, concluo que: a sede alpiarcense do PSD só funciona em dias especiais; nos dias que é preciso «dar despacho à correspondência» ou próximo de «alguma campanha eleitoral» que neste período até funciona de dia e de noite.

Fora desta rotina, encontram-se praticamente encerradas as portas.

Um dia destes o meu primo Basílio veio visitar-me e fez questão de querer ver as «capelinhas partidárias» de Alpiarça. Disse-lhe que oficialmente só existiam duas (assim é de meu conhecimento, salvo se existir alguma clandestina): a do “PCP” e “PSD”.

Fomos visitar a primeira e saiu de lá encantado. A segunda…bem….Procuramos os “Britos” e “Cotrins” mas….deviam andar noutras bandas ou em busca de informações para a feitura de “Programa Eleitoral” ou “Promessas Eleitorais” a fim de ser publicadas nas «próximas eleições autárquicas, que não os conseguimos encontrar». Basílio riu-se muito por ver a “Porta do Património” encerrada.

«Parente, em termos locais, esta coisa dos “partidos” é tudo uma chachada. Só funcionam quando lhes apetece ou lhes convêm. Depois na hora da verdade, levam com a ripa e dizem que os eleitores são uns ingratos.
Os políticos locais de agora já não são como eram os antigos. São uns “carolas”. Como “carolas” que são andam no “terreno” a angariar eleitores e votos».
Achei graça aos seus dizeres e sabedoria, porque na verdade, agora com estas modernices, os eleitores e votos angariam-se na rua.

Quanto ao resto que se lixe!

A propósito: alguém sabe de outras «estruturas politicas» que possam existir em Alpiarça?
Desconheço se existem. Por mais que as tente encontrar não as consigo ver. A não ser…que estejam sediadas nas “Barracas dos Pescadores, ali para o lado da “Praia do Patacão”.
Antaeus

1 comentário:

Anónimo disse...

Antes de mais este assunto apesar de já estar um pouco antiquado, encontra-se neste momento muito actual e acima de tudo fulcral.
Não sei porque será mas tenho uma leve senção de que por um lado existem forças em Alpiarça que têm a ideia de que as eleições estão ganhas, depois se é com maioria ou não logo se verá... tudo o que daí advem pouco interessa...
Por outro lado tenho também a leve impressão de que ter a sede local do "Partido" é um acto que serve para mostrar a força que o dito "Partido" ainda tem na localidade e nada mais, ou melhor pouco mais.
Agora voltando-nos mais para a Direita temos... Uma sede que em vez de ser um verdadeiro local de trabalho, (nem que fosse um ou dois dias por semana) não é mais do que a mostra da ineficácia que actualmente existe na estrutura a nível local...
Já agora não nos podemos esquecer da bandeira do CDS que continua asteada na rua José Relvas (não entendo muito bem para quê ... mas pronto cada um sabe de si e Deus sabe de todos).
Fazem-do agora uma breve análise, não me parece que independente dos moldes nenhum deles está a funcionar da forma mais correcta e autónoma...
Do meu ponto de vista, uma concelhia de um partido serve para que determinado grupo de pesoas se reuna, discuta os problemas da terra e lá vamos nós ao meu comentário da passada segunda feira, apresente soluções para os ditos problemas.
Não posso de facto deixar de dar o devido mérito ao "Partido" como ainda lhe chamam, pois de facto são os unicos que independentemente da forma têm sempre as suas portas abertas.
Penso que neste caso a Conçelhia deveria dinamizar o espaço de outra forma, passando desde logo por explorar o Bar de outra forma,(não tornar aquilo numa tasca), devem promover dias abertos a todos os Alpiarçenses, mostrar quais são de facto as suas ideias e ao mesmo tempo receber e estudar a viabilidade de outros pontos de vista que existam.
Nesta altura do campeonato o Prof. Mário tem de aparecer mais e mostrar uma enorme vontede de mudar as coisas para melhor, ou seja mostrar soluções não só para os idosos mas também para os mais novos(por ex. como gerar emprego no Concelho).
Quanto ao PS está mais do que na altura de se começar a movimentar, ou seja ter um espaço aberto onde os Municipes se possam dirigir e colocar esta ou a outra questão.
Neste caso deverá ser demonstrada aquela que penso eu seja a vontade renovar e dinamizar "Chegou a altura da boa moeda afastar a má moeda" - Anibal Cavaco Silva.
No entanto não devemos neste momento teçer grandes comentários à estrutura local do PS, pois como ainda vão no inicio de um ciclo e digamos um ciclo muito complicado não só interna como também externamente, são várias as disputas eleitorais em questão e ninguém sabe que efeitos ainad terá o "Caso Freeport".
Continuando agora o meu comentário, vou até ao PSD, que por pouco não elegeu um Vereador nas ultimas Autárquicas.
Actualmente do meu ponto de vista a estrutura local Social Democrata vive tempos dificeis, não têm aquela pessoa que marque uma linha de orientação, está desacreditada perante o povo e o pior de tudo... Não se mexe, não tenta sair do buraco onde está e tornar as suas fraquezas em pontos fortes.
Penso que este é um PSD local um pouco à imagem do PSD nacional (devem estar à espera que a vitória caía do céu... assim como por milagre).
O PSD de Alpiarça é uma estrutura que perante os seus mais directos adversários tem alguma vantagem em determinados pontos, já tem um espaço fisico, tem algumas pessoas que possam trazer valor acrescentado ao Conçelho e tem acima de tudo uma virtude... Pode escolher um candidato forte à CMA, pois segundo as minhas averiguações, existe pelo Conçelho de Alpiarça muito boa gente que, ou simpatiza com o PSD, ou deseja mesmo tornar-se militante.
Agora meus Senhores(as) cabe a estas pessoas surpreender tudo e todos, juntarem-se formarem uma equipa coesa e acima de tudo responsável e... Partir para a frente, mostrar ideias, apresentar alternativas, ter um espaço sempre aberto, (com uma periodicidade minima) ou seja mostrar que é ali que está o nosso futuro e é ali que temos pessoas que nos podem acrescentar algo ao Conçelho, são estas as pessoas que defendem os interesses de todos os munícipes, desde os mais jovens aos mais idosos, dos mais carênciados aos mais pobres.
Mostrar como se fomenta o emprego, o empreendedorismo e se combate as assimetrias entre ricos e pobres, ou seja fazendo aquilo a que se chama a Social Democracia no seu mais puro estado.
Quanto ao CDS local sei que tem, algumas pessoas de muito valor, no entanto não é a fazer o que fizeram nas ultimas Autárquicas que se ganha uma imagem e um carácter de vitória e de preogresso.
Ter uma bandeira asteada não é, (neste caso) nem nunca foi sinal de força e preserverança, muito pelo contrário é um sinal de desleixo e do deixa andar.
A estes deixo-lhes um conselho, tenham opiniões construtivas e façam mais qualquer coisa, além de ter a bandeira asteada.

Atenciosamente e até à proxima,