.

.

.

.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Autarquias sabem hoje que verbas vão ter para pagar a fornecedores

As 79 câmaras que se candidataram ao Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas do Estado, que permite acelerar o pagamento de dívidas aos fornecedores, ficam hoje a saber se os pedidos foram aceites.

Em causa está a injecção de 485 milhões de euros em empresas credoras das autarquias, já que este foi o montante global solicitado e o objectivo é fazer chegar dinheiro às empresas que enfrentam sérias dificuldades de tesouraria.
No entanto, apesar do programa ter disponibilizado um total de 1.250 milhões de euros para as autarquias e regiões pagarem o que devem, as câmaras só pediram 485 milhões.
A Direcção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) divulga hoje a lista das câmaras, aceitando os pedidos que cumpriam as condições do programa e os montantes atribuídos.
A Câmara Municipal de Lisboa foi a que solicitou o maior montante, um pedido que chegou aos 130 milhões de euros. A autarquia de Santarém foi a que entregou o segundo pedido de maior valor (23 milhões de euros), seguida pelos municípios da Guarda (18,6 milhões de euros), Torres Novas (16,5 milhões de euros) e Évora (16,3 milhões de euros).
Este programa não serve para pagar obra nova, mas sim para saldar dívidas já assumidas. Por este motivo, as autarquias que recorrerem ao Progarama de Regularização Extraordinária de Dívidas do Estado não verão o endividamento líquido afectado, por se tratar de uma reformulação da dívida.
As autarquias que virem aceites as candidaturas ao programa podem contar com os primeiros pagamentos a fornecedores ainda este trimestre, garantiu o Ministério das Finanças.
O programa prevê que a autarquia receba o dinheiro para pagar a fornecedores, ficando assim com uma dívida perante o Estado e o banco que aceitar financiá-la. O empréstimo do Estado oferece condições mais favoráveis e o empréstimo será financiado através da emissão de dívida pública.
«Lusa»

Sem comentários: