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sábado, 5 de abril de 2014

OPINIÃO: Raios o partam que o tipo é mesmo lerdo

Por: Anabela Melão
Seguro, o último dos crentes e o opositor mais amado e inofensivo de Coelho, surgiu ontem com um ar transtornado (isto é, mais transtornado do que aquele seu ar (a)normal de barata tonta!), atribuindo tal emoção ao facto de se ter apercebido, no final do debate quinzenal, que Passos optou por “uma estratégia lamentável”, acusando-o de "no passado" ter defendido um segundo resgate, coisa que, garante, nunca defendeu. Realmente só a um jotinha sem passado como Coelho ocorreria acusar outro jotinha sem passado como Seguro de ter "passado". E só agora, Seguro se apercebeu dessa estratégia lamentável do Coelho (ao menos, esse parece ter uma estratégia nem que seja a de uma "retirada estratégica"!)? Raios o partam que o tipo é mesmo lerdo (slow, dull, stupid)! Coelho usou exactamente a estratégia de sempre! 
A diferença foi que, neste debate, atacou não apenas os governos socialistas (coisa que parece agradar a Seguro e de que nunca se queixou - logo ele, que até tem aquele ar de "queixinhas"!) mas também Seguro. Rápido (Seguro rápido!?) o homenzinho da abstenção violenta lembrou que “em política não vale tudo”. Valer vale mas quando calha aos (outros) socialistas que ensombram a sua liderança! Na praia dele, não! Passos e os deputados da maioria recorreram a tudo para arrancar de Seguro o que tantos se esforçam para lhe arrancar também: uma palavrinha de jeito que fizesse oposição a sério ao Governo. Uma só que fosse! Em vão, de nada serviu, tudo o que lhe ouviram foi o de sempre: um lamento silencioso (uma espécie de pecado por omissão, a outra face da abstenção violenta, o pecado por acção possível a Seguro!). Lamentável e trágico. Penoso e triste. Como diz a canção: só silêncio e tanta gente! 

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