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quarta-feira, 9 de abril de 2014

OPINIÃO: Isso não se faz, ó senhor vereador Cunha!


Por: L.A.
 Pois é, o vereador Francisco Cunha é um chato do "caraças"! Mas por que é que ele vem levantar estas situações que a população não sonha sequer que elas existem? É que isto vai deixar muita gente de orelhas no ar e a pensar se não será mais um daqueles "cozinhados" a que nos habituaram os nossos políticos locais do passado e até do presente.
Depois, é claro que qualquer presidente de câmara fica chateado! Com certeza que fica chateado! Então um individuo que por acaso é vereador, apresenta-se na Reunião de Câmara cheio de papeis com assuntos inconvenientes do arco-da-velha, justamente para colocar o presidente numa posição de não saber o que dizer? Já viram o que é estar frente às câmaras da própria Câmara, sem teleponto! Isso não se faz, ó senhor vereador Cunha!
Segundo alguns munícipes, o melhor seria enterrar o machado de guerra e não entrar em conflitos. Os que estão por resolver já chegam e sobram para entretenimento do executivo CDU. O mesmo se aconselha ao munícipe, Coronel na reserva Eduardo Costa. Agora com a reforma, dizem, ninguém o segura em casa. Segundo o presidente Mário Pereira, este terá até montado um "Gabinete de Estudos" para dar que fazer ao executivo camarário. Oxalá não tenhamos que ver um blindado do saudoso Salgueiro Maia às portas da câmara, neste mês revolucionário dos cravos.
Mas, adiante. Vejam a elegância e o brilho dado ao período de intervenção do público pelo munícipe Octávio Augusto e Victor Mourato . Foram de tal maneira brilhantes as suas alocuções que até o também inscrito munícipe Saúl Piscalho ficou sem palavras e dispensou humildemente a sua intervenção.
Estes sim, são momentos de intervenção que qualquer Presidente e restante executivo gosta de ouvir. Agora, quem vai a reuniões falar contra o poder instalado, à partida é logo considerada "persona non grata" pelos eleitos da maioria. Isso é mais que certo!
Quanto a quem tem ou não razão objectiva, substancial ou outra, já é outra conversa. Também nem parece ter grande importância, pelos vistos, para quem votou na referida maioria.
Enfim, coisas difíceis de perceber, principalmente para quem usa a cabeça e preza a verdade dos factos.
Muitas vezes, em situações recorrentes, recordo-me do que dizia Salazar: " Um povo inculto e que não pensa pela sua cabeça é muito mais fácil de governar". Se calhar o estadista, tinha alguma razão na afirmação. Só que as pessoas não podem estar sujeitas aos caprichos tacanhos de quem faz da política o seu modo de vida e dita aquilo que lhe vem à cabeça. O que o político deve ter é uma posição ou resposta que satisfaça o cidadão comum que nele confiou, e não o contrário.
Os "malabarismos" de retórica política, apesar ainda de algumas situações de dúvida, parecem ter os dias contados.
Assim haja o pleno direito à cultura e à informação integral, de tudo aquilo que vai acontecendo à nossa volta. 

7 comentários:

Anónimo disse...

Pelo que depreendo do texto, o autor resolveu bem ao seu estilo, matar uma data de coelhos de uma só cajadada. Apenas um pequeno reparo, acho que a ideia de "povo inculto e com fome se governar melhor" pertence a um ministro de Salazar e não ao próprio, o que não invalida que o mestre não pensasse da mesma forma, como é evidente.

Maria Graciete Brito disse...

Maria Graciete Brito: Percebi bem? Com é que um legado "desaparece"? Eventualmente, pode não ter resultados positivos, pode até dar prejuízo...mas desaparece? Se se comprovar, que se apurem responsabilidades!
(Facebook)

Anónimo disse...

Como foi dito na reunião, enquanto o Francisco Cunha e PSDs tiverem este tipo de oposição está a CDU muito bem e confortável.
E ainda por cima mais caricato é quando vemos que, quem critica tudo e desconfia que é a pessoa menos indicada para falar. Talvez seja por isso mesmo: quem não confia não é de fiar, como se costuma dizer. Lá está!...

Anónimo disse...

Esta não sabia eu. Claro que o património não desapareceu em termos reais mas deve estar englobado ou na Fundação ou na Alpiagra para tapar algum buraco ou prejuízo ou ainda para aumentar o capital social.
Agora acabarem com um legado quando foi o pretendido por quem o deixou algo não está correcto.
Cheira-me a ‘caldinhos’ dos mandatos do PS porque a ser feito pela CDU então algo vai mal no reino porque foi tudo caldeirado no silencio.
Espero que este caso não seja um daqueles que dá barulho para que depois acaba no silencio.
Francisco Cunha que não largue este assunto porque destruir o património alpiarcense é um crime

Anónimo disse...

É uma coisa que realmente não lembraria ao diabo!
Estas reuniões de câmara estão a ser cada vez mais surpreendentes, sem dúvida. Se calhar por isso é que querem que este vereador desapareça para bem longe da Câmara. Está a ser demasiado incómodo e a causar alguns embaraços a quem se habituou a lugares cativos na autarquia. A ser verdade o que é afirmado pelo vereador Francisco Cunha, é mau demais que tenha acontecido em Alpiarça, uma terra que felizmente teve beneméritos de inestimável relevo.
Esperemos que o assunto seja tratado com a seriedade e transparência que merece e que a população seja claramente informada de tudo o que se passou ou passa com este legado.

J. Freitas

Anónimo disse...

Dou a mao à palmatória ao vereador Francisco Cunha que está a mudar de estratégiae a demonstrar que está interessado com os problemas de Alpiarça ao desvendar o que desconhecia sobre o Legado de Alvaro da Silva Simões.
É altura de esquecer os documentos a trazeer ao conhecimento publico casos como este.
Vou seguir atentamente o desenrolar desta situaçãopara saber quem destruiu ou mudou o património do legado.

Anónimo disse...

Quem destruiu o quê? Um legado desaparece assim? O QUE É QUE ELE DEIXOU COMO LEGADO? óh 12;47 é capaz de confirmar o seu comentário no MP? Quanto ao conhecimento deste legado pelo senhor vereador deixa-me muito que pensar...Eu também gostaria de saber toda a verdade.