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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Comissão Europeia quer taxar sacos de plástico

Por ano, cada português usa 466 sacos de plástico, enquanto dinamarqueses e finlandeses não ultrapassam os quatro sacos.
A Comissão Europeia quer diminuir a utilização de sacos plásticos, altamente poluentes. Para isso, propõem várias medidas, como a implementação de taxas.
Portugal está entre os países que deverá ser mais afectado, uma vez que é dos Estados-membros que mais sacos consome, ao lado da Polónia e da Eslováquia.
Por ano, cada português usa 466 sacos de plástico, mais do que um por dia, enquanto os dinamarqueses e os finlandeses não ultrapassam os quatro sacos anuais, por habitante.
Os dados são referentes a 2010, ano em que terão sido colocados no mercado comunitário quase 100 mil milhões de sacos de plástico, a grande maioria leves, mais frágeis e menos reutilizados. Muitas vezes são usados apenas uma vez, mas ficam no ambiente centenas de anos.
É para acabar com estas estatísticas que a Comissão Europeia adoptou, esta segunda-feira, uma proposta que obriga os Estados-membros a reduzirem o uso de plásticos leves. São livres para decidir como lá chegam, mas o documento deixa sugestões, entre elas a aplicação de taxas, a fixação de metas nacionais ou mesmo a proibição, sob certas condições.
O comissário responsável pelo Ambiente, Janez Potocnik, acredita que a medida pode reduzir a utilização global na União Europeia em 80%.
O primeiro projecto piloto para monitorizar o lixo marítimo na costa europeia, incluindo Portugal, foi realizado entre 2000 e 2006. Confirmou que 70% dos detritos são sacos de plástico e garrafas, altamente perigosos e nocivos para a vida marinha e uma ameaça a várias espécies. Quando entra em decomposição, o plástico divide-se em micro-partículas, que contaminam o solo e a água.
«RR»


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