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domingo, 17 de novembro de 2013

Às vezes somos presos por ter cão outras por não ter

Por: Xico Frade

Criticou-se a oposição dos vereadores da CDU porque foram tolerantes e demasiado passivos com o executivo de Rosa do Céu. Ao ponto de desconhecerem por completo a dívida que se foi acumulando ao longo de anos sem que dessem por isso. Tal era o afastamento do seu verdadeiro papel crítico e interventivo na autarquia. Terão sido surpreendidos apenas quando em 2009 ganharam as eleições, após 12 anos de domínio PS, e tomaram a câmara já em situação de falência.
Mais recentemente, falou-se nas vereadoras do PS e na sua fraca oposição a partir de determinada altura. A CDU teve um mandato tranquilo sem grandes discordâncias da parte de Regina Ferreira e Sónia Sanfona que até convergiram na polémica questão do IMI. Faz-nos lembrar aquela máxima;: "Hoje por mim, amanhã por ti".
Agora que temos um vereador atento e perspicaz chamado Francisco Cunha, que não deixa que lhe façam o ninho atrás da orelha, é intempestivo, desestabilizador, aldrabão, revanchista, e tudo o que imaginar se pode. Vá lá a gente perceber isto.
Em nossa modesta opinião, o mais importante e que está acima de todos estes epítetos é saber se este vereador está a dizer coisas que correspondem ou não à verdade material dos factos. Isso sim, é que deve ser averiguado e tomado em conta. Caso se prove que o vereador no uso das suas competências, mente deliberadamente com o propósito único de prejudicar o trabalho do executivo CDU, então deve ser julgado pela população de Alpiarça ou pela Justiça se for caso disso.
Condenar na praça pública sem direito ao contraditório, um vereador que está a fazer o seu papel de opositor, embora um pouco fora do que estamos habituados, não nos parece a forma mais inteligente de ver as coisas no século XXI.
Inteligente, será averiguar os factos e responsabilizar quem deve ser responsabilizado.
Seja quem for, acusados ou acusadores.
Noticia relacionada:
"Francisco Cunha precisa de ser mais tolerante": 

6 comentários:

Anónimo disse...

O sr. Xico Frade, certeiro como sempre!

Anónimo disse...

Não! É mais isto:
O senhor Xico Frade a defender o Xico, como sempre. Será a mesma pessoa? Não, que o outro não sabe escrever tão bem, senão arriscava dizer isso ...

Anónimo disse...

“Uma das piores coisas que estão a acontecer em Portugal é haver uma data de gente a falar de pobres que não são pobres e que, em nome dos pobres, querem defender o seu. (…) A maior parte dos pensionistas não são pobres e estão a fingir que são pobres. E dos verdadeiros pobres ninguém fala ou, quando fala, é para dar direitos a todos os outros”, declarou João César das Neves ao Diário de Notícias.

Anónimo disse...

O senhor Xico Frade é um conhecido colaborador deste jornal desde há anos cujos escritos (alguns contundentes, é certo)tiveram sempre um peso e uma respeitabilidade junto dos leitores digno de nota. Não percebo por que aparece aqui como simples "leitor" a emitir opinião. Mas enfim, são coisas que não são do meu foro.

Anónimo disse...

Também acho estranho o articulista que tinha honras de Opinião Especial aparecer agora como leitor a quem foi dada a palavra. Espero que não tenha nada a ver com o facto de a sua opinião não coincidir com o que pensa o António Centeio acerca da guerra política entre o vereador Francisco Cunha e o actual executivo da CMA.

Anónimo disse...

Para mim que conheço o autor do post apenas aqui do JA, e salvo erro do Rotundas e Encruzilhadas onde escreveu alguns artigos de opinião, o homem sabe o que diz e conhece bem o que se vai passando por Alpiarça, quer se concorde ou não com ele.
Pessoas sabedoras e com sentido crítico é que precisamos na nossa terra e nos nossos meios de comunicação. Agora os "pica chouriços" que aparecem aqui a defender o que eles próprios não conhecem, não têm interesse para ninguém. Chamam isto e aquilo ao outros sem qualquer noção do que estão a dizer. Depois mudam o disfarce para mandar serradura para os olhos de que lê. Há por aqui um "rezinga" que até já lhe chamam o "Mil Caras"! Será que a pessoa faz jus ao nome?
É claro que quem lê não é parvo e reconhece com facilidade quem por aqui passa.