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domingo, 17 de novembro de 2013

"Muitas vezes tenho uma opinião quando estou deitado e outra quando estou de pé."

Por: Anabela Melão
“Não, não e não, no que depende das famílias e dos cidadãos, no que depende da economia e das suas empresas, no que depende do Governo de Portugal, e creio que de todas as instituições com responsabilidade em Portugal, não haverá segundo resgate para ninguém. O esforço dos portugueses não se pode afundar quando estamos com a praia à vista.” - António Pires de Lima.
Pedro Passos Coelho admitiu explicitamente a necessidade de “um segundo programa” ao comentar a decisão do Tribunal Constitucional de chumbar o diploma que previa a possibilidade de despedimentos na Função Publica, considerando que as decisões do Tribunal ameaçam a capacidade de reduzir a despesa pública.
"Portugal só evitará um segundo resgate se conseguir desde que as taxas de juro a 10 anos igualem ou fiquem abaixo dos 4,5%.", diz Rui Machete.
O vice primeiro ministro, Paulo Portas, diz que Portugal afinal tem uma data marcada para finalizar o programa de ajustamento, mas não uma taxa de juro exata. 
Esta "coerência" entre os membros deste (des)governo lembra-me uma frase de Georg Lichtenberg: "Muitas vezes tenho uma opinião quando estou deitado e outra quando estou de pé."

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