De um leitor |
As insolvências de particulares, não é mais que um escape a pessoas singulares de resolver assuntos particulares de desnorte e desorganização pessoais. Muitos, digo mais, a maior parte são pessoas que sempre fizeram uma vida acima das suas possibilidades,vivendo de aparências. A Lei que suporta estas insolvências só veio resolver os assuntos dessas mesmas pessoas, porque a quem estes senhores(as) devem só trouxe o agravamento da divida mal parada. As empresas (colectivos) estas entram em insolvência pelas mesmas razões, os seus gestores de gestão empresarial nada sabem ( na sua maioria). A empresa como pessoa colectiva deve criar lucro, mas os seus gestores, criam prejuízo, se é que me faço entender, desviando o rendimento através de engenharias financeiras.
Precisamente o que muitas cooperativas da reforma agrária fizeram. Aquelas que numa conjuntura diferente da actual, criavam lucro e trabalho, com o passar dos anos esse lucro deixou de existir e passou para meia dúzia. Se é que me entende.
3 comentários:
Este leitor fala sem saber o que diz, então a diminuição de vencimentos, o aumento da carga fiscal, e de todos os bens de consumo, e do desemprego é desnorte das pessoas? Você acha que alguém, gosta de ter um administrador de insolvência durante 5 anos a mandar na sua vida privada? você acha que perder milhões de euros investidos, por não ter hipótese de cumprira as obrigações é desnorte, não foram as pessoas que viveram acima das possibilidades, esse é o discurso da treta, para que nos façam de culpados de todos os males do país, mas sim os governantes que gastaram e continuam a gastar muito acima das possibilidades, senão vamos só dar uma vista de olhos ao orçamento, e enquanto se continua a aumentar os gastos com gabinetes dos ministros, retira-se nos vencimentos, vimos para aqui ou em qualquer outro lugar armado em esperto que sabemos tudo, então fique lá desempregado e depois fale de insolvência.
Para o leitor deste post ler:Crise foi provocada pela corrupção e não pelos excessos dos portugueses, diz Paulo Morais
O vice-presidente da Associação de Integridade e Transparência, Paulo Morais, garantiu esta quinta-feira que a crise económica em Portugal não se deve ao facto de os portugueses terem vivido acima das suas possibilidades, mas aos fenómenos de corrupção.
"Há duas mentiras que têm sido repetidas na sociedade portuguesa: que os portugueses andaram a gastar acima das suas possibilidades e que não há alternativa à austeridade para expiarem os pecados (que não cometeram)", disse.
Segundo Paulo Morais, que falava sobre a "Origem da Crise" numa conferência sobre o modelo do Estado Social, promovida pela Escola Superior de Ciências Empresariais do Instituto Politécnico de Setúbal, "grande parte da divida pública e privada é fruto da corrupção e não dos alegados excessos dos portugueses".
Paulo Morais destacou o peso do caso BPN e das Parcerias Público-Privadas (PPP), entre outros, na dívida pública e lembrou que 68% da dívida privada é resultante da especulação imobiliária, salientando que só cerca de 15% da divida privada se pode atribuir aos alegados excessos dos portugueses.
Os resultantes 15% da divida privada, disse Paulo Morais, correspondem a todo o dinheiro disponível na banca para apoiar a economia portuguesa, que considerou insuficiente.
Para o antigo vereador do Urbanismo da Câmara do Porto, a verdadeira explicação para a crise em Portugal está nos fenó9menos de corrupção na administração central e local, que têm permitido a "transferência de recursos públicos para grandes grupos económicos".
"Seis a sete por cento dos recursos do Orçamento de Estado vão para grandes grupos económicos", disse Paulo Morais, referindo o grupo Espírito Santo, o grupo Mello e o grupo Mota Engil, como alguns dos principais beneficiários.
"Em 2011, as PPP custaram 1.700 milhões de euros, ou seja, mais do dobro dos 799 milhões de euros que estavam previstos inicialmente", disse Paulo Morais, considerando incompreensível que tivesse havido um desvio com um custo superior ao preço que estava inicialmente previsto.
"O que o Estado pagou a mais às PPP só é possível porque a sede da política - Assembleia da República - está transformada num centro de negócios", disse.
«JN»
O autor do post deve ser empregado do estado que ao fim do mes tem o vencimento na conta bancária.
Não sabe o que é vida empresarial.
Ao mesmo apenas uma palavra: não passa de um lirico
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