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domingo, 19 de junho de 2011

Portugal deverá deixar a zona euro dentro de 5 anos

 O economista que previu a crise deixa o aviso: Os países da periferia da zona euro vão ter de abandonar a moeda única dentro de cinco anos.
Num artigo de opinião publicado no jornal Financial Times, o profeta da desgraça, como é conhecido, afirma que a actual crise das dívidas soberanas mostra tudo o que falhou na construção da União Monetária e no projecto da convergência e considera que, agora, só existe uma forma de recuperar a competitividade nos países do Sul da Europa.
"Para regressarem ao crescimento e à competitividade, [os periféricos] devem deixar o euro e regressar à moeda nacional", alerta o responsável.
Roubini (foto) considera mesmo que, face às diferenças económicas, de políticas orçamentais, de taxas de câmbio reais e de competitividade no seio da Zona Euro, não restará outra alternativa aos países da periferia.
"Este cenário parece inconcebível nos dias que correm mesmo em Atenas ou Lisboa. Mas devido à inexistência de reformas estruturais profundas e aceleradas que compenssem essas diferenças, os cenários que hoje parecem irreais poderão fazer todo o sentido daqui a cinco anos", esclarece Roubini.
«SE»

1 comentário:

Anónimo disse...

Deixar a zona euro e a CEE. Não podemos sair da moeda única mas continuar com os constrangimentos que nos colocaram à nossa economia.
Queremos a nossa maça com bicho, as nossas laranjas naturais em vez daquelas em que os gomos parecem vir envolvidos num preservativo, a possibilidade de produzir, pescar e fabricar o que queremos.
Também gostaríamos das nossas fronteiras de volta e só entrar quem é convidado ou que sabemos não nos vir causar problemas.
E já agora, gostaríamos da nossa zona exclusiva de pesca de volta.
Queremos também a nossa economia a funcionar sem os fundamentalistas da ASAE. Que se preocupem com produtos deteriorados, com a falta de higiene, com a boçalidade de alguns comerciantes.
Mas deixem lá as velhas colheres de pau, os produtos não embalados em plástico (mas sem químicos), o vinho em jarro, os velhos queijos e enchidos produzidos de forma artesanal por quem sabia da poda.
Não me importa que viajar seja mais caro, que produtos importados sejam menos, mas, tragam o NOSSO PAÍS DE VOLTA.