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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Os alpiarcenses que se contentem com o pouco que se vai fazendo

O Plano de Saneamento que o PS não queria aprovar e que o Tribunal de Contas aprovou não será INFELIZMENTE usado para fazer investimento, mas sim para pagar DÍVIDAS E MAIS DÍVIDAS.
Virão outros empréstimos para pagar mais dívidas de Investimento um para o Museu e outro para o Centro Escolar.
Vamos ter de esperar 12 ANOS para que se veja algum investimento de jeito em Alpiarça.
Da maneira que o País está falido, a câmara falida está e pouco ou nada de novo será possível fazer.
Os alpiarcenses que se contentem com o pouco que se vai fazendo.
A minha opinião é que o "JA"vá fazendo o seu trabalho chamando a atenção para o que está mal feito.
De um comentarista

4 comentários:

Anónimo disse...

É verdade. No entanto se o executivo CDU tivesse bom relacionamento com empresas e empresários poderia aliciar alguns a investir no concelho.
Mas como a prática CDU é contrária à livre iniciativa, duvido que algum empresário queira investir no concelho sabendo que mais tarde ou mais cedo seriam acusados de terríveis capitalistas e exploradores.
Por sua vez, os "amigos da CDU" que tanto falam em desemprego, não criam um único posto de trabalho a não ser com dinheiros públicos.
Esta é a realidade!

Anónimo disse...

Não concordo de modo algum com este comentador das 12:30.
Basta irmos à nossa Zona Industrial para sabermos que há alguns anos instalaram-se ali pequenos empresários com até 10 empregados e chegaram a ter algum sucesso.
Muitos deles sabemos que são militantes ou simpatizantes da CDU e nunca vi serem perseguidos ou achincalhados por se terem tornado empresários.
Por sinal sempre ouvi o PCP defender os pequenos e médios empresários. Sempre ou ouvi serem contra foi aos monopólios, assim como também sou contra, assim como sou contra a concorrência desenfreada e sem leis.
Como em todos os partidos e em todas as religiões há fanáticos e o pior da política e dos partidos é o fanatismo.
Infelizmente tudo o que o Partido Comunista foi avisando que DE MAU aconteceria desde a nossa entrada na União Europeia, tem vindo a acontecer.
Os milhões e mais milhões que vieram para a nossa economia não foram utilizados da melhor forma.
Muitos empresários desde o comércio, industria e agricultura ao invés de se modernizarem para poderem competir num mercado extremamente competitivo apostaram nos baixos salários, mantiveram velha maquinaria e compraram para eles grandes carrões, jipes e 4x4, e casa de férias no Algarve, descapitalizaram as empresas, pagam mal a quem trabalha e dão grandes mordomias aos gestores, directores e administradores das empresas. "Escravizam" quem produz em detrimento da classe mandante que cada vez tem mais mordomias.
Ainda hoje lemos no CM, que a CP que tem uma dívida de 3000 milhões de euros dá carros de 60000 mil euros a cada um dos seus administradores

Anónimo disse...

Caro comentador das 14:27:
A sua frase "chegaram a ter algum sucesso" diz tudo.
Evidentemente que com "roulement" de crédito qualquer empresa vai sobrevivendo ainda que tecnicamente esteja falida.
Muitas famílias fizeram o mesmo!
Hipotecaram casas e terrenos que herdaram, e isso permitiu-lhes manter uma fachada de abundância e boa vida.
Foram carros topo de gama, férias em sítios paradisíacos, filhos fazendo vida de sucessores do Champalimaud ou do Onassis.
O problema é que o crédito é limitado, e o mal que sofrem as famílias, as empresas e o Estado português tem a mesma raiz.
GASTAR MAIS DO QUE GANHAM!
Podemos enganar alguns durante algum tempo, mas no médio e longo prazo, é IMPOSSÍVEL!
Por isso, não me parece que o futuro dessas empresas que indica sirvam de referência.
Tal como as famílias, são empresas que estão condenadas.
O que me referia era a empresas com potencial de viabilidade, de criação de riqueza, e consequentemente de criação de postos de trabalho.
É isso que aporta receitas para o Município através de IRC cobrado sobre os lucros e do IRS cobrado aos trabalhadores.
Um empresário cria postos de trabalho não porque se preocupe com a parte social, mas porque tem lucros.
É isso que é urgente perceber...
Não defendo o PS, e amanhã vou votar não a favor de qualquer partido, mas contra eles.
No entanto reconheço que foi sob a sua gestão que algumas empresas de média dimensão se instalaram na zona industrial.
O Intermarché, a Maxi Loja só puderam vir para Alpiarça depois da CDU ter saído da gestão da Câmara.
Antes, eram os comércios da "treta" que impediam a instalação de médias superfícies apenas porque diabolizavam estas com argumentos ultrapassados.
Não é só virtudes, reconheço. Mas é indubitável que se geraram 30 ou 40 postos de trabalho com a vinda desses empresários, e que o vulgar cidadão passou a ter outra possibilidade de escolha.
Seria pois interessante saber o que foi feito pelo executivo CDU nesta área.

O comentador das 14:27 disse...

Sob pena de entabuarmos aqui uma espécie de fórum, com o comentarista de 4 de Junho de 2011 15:48, não creio que os comunistas possam ser acusados de tudo de mau que acontece e aconteceu em Alpiarça, até porque muitos não sabem que o o destaque e o projecto do Ecomarché foram aprovados pelo Presidente (comunista) Raul Figueiredo que felizmente conseguiu fazer aprovar muitos projectos e obras para Alpiarça.
Não estou aqui mandatado para defender Raul Figueiredo e a gestão comunista, porque sempre me revi num regime com uma democracia avançada do tipo Nórdico apesar de ser desde sempre visto "um bocado de lado pela malta do partido". Afinal hoje o Centro de Trabalho do PCP tem na sua fachada um panfleto com o titulo "Por uma democracia avançada".
Se calhar as suas ideias e as minhas não são assim tão diferentes, mas é caso para perguntar foi só em Alpiarça que faliram empresas? Não tem sido um pouco ou um muito por esse país fora? Vítimas desta má política europeísta que abriu escancaradamente as portas ao comércio de produtos vindos de países com os quais Portugal e quase todos os países europeus têm poucas ou nenhumas hipóteses de concorrer? Quantas mais empresas vão fechar as suas portas durante 2011, 2012 e 2013? Quanto poder de compra vão perder principalmente os funcionários públicos? Sabe-se já que até 2013 vão perder o equivalente a dois salários/duas reformas! Quem foram os culpados do super-endividamento das famílias e do próprio país? Não foi o facilitismo concedido à contracção de empréstimos? Não foi o querermos viver acima das nossas posses? Não é verdade que há mais Ferraris em Portugal que em Itália?
As gerações vindouras vão pagar bem caro a má governação e não há NINGUÉM que consiga fazer alguma coisa disto sem enveredar por uma espécie de Ditadura, nem que seja a Ditadura do Capital (como dizem os camaradas). Estaremos cá para ver!