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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Idosos e crianças maltratados

Segundo noticiado pela SIC «alguns pais decidiram apresentar queixa-crime contra ama que maltratava crianças» enquanto a TVI anunciou que «uma idosa foi agredida com violência num lar» para além de algumas crianças serem «maltratadas nos infantários» como podermos ainda ler na imprensa escrita que diariamente «crianças são maltratadas em algumas creches».
Todos nós temos conhecimento destas situações mas as autoridades responsáveis em vez de fiscalizar estes locais simplesmente as ignoram ou só actuam quando algo de anormal passa para a comunicação social.
Especificamente estas situações acontecem nas pessoas idosas e crianças que são ou se encontram indefesas devendo-se as razões principais à falta de fiscalização aos “lares de idosos” legais mas que não são fiscalizados com a frequência devida e com os “ilegais” que todos “tapam” os olhos” mas que sabem da sua existência e funcionamento, que no fundo aliviam o encargo e responsabilidade que o Estado deve tem para com esta área social.
Quanto às crianças, as agressões mais não é que a falta de formação das responsáveis nomeadamente as “auxiliares de educação” que não possuem qualquer formação ou gosto direccionado para o desempenho da profissão
E porquê?
Porque a maioria das creches ou de jardins-de-infância estão entregues às autarquias que por sua vez para reduzir custos vão ao “Centro de Emprego” requisitar mão-de-obra barata mas sem qualquer qualificação profissional para tratar e cuidar de crianças sendo os contratos feitos por curtos períodos sem haver o cuidado de seleccionar quem vai tomar conta de crianças
Daqui, constantemente estarmos a ouvir ou ler este tipo de notícias mas cujas autoridades que tem a responsabilidade de fiscalizar e fazer cumprir as normas simplesmente as ignoram para apenas actuarem quando sucede alguma anomalia ou os meios de comunicação as divulgam.

1 comentário:

ZigZag disse...

Correndo o risco de ser politicamente incorrecto concordo com o artigo e acrescento:
Hoje é vulgar as autarquias contratarem para infantários e escolas gente que nem para cuidar de estábulos teria competência.
Felizmente que não tenho filhos em idade de frequentar a escola, porque seria um grande problema com que teriam de lidar.
A recuperação de ex-toxicodependentes pode e deve ser feita, mas longe de crianças em formação de personalidade.
Quem os manda para escolas e infantários públicos normalmente tem os seus filhos em escolas privadas.
Se querem implementar essas politicas, entreguem-lhes os seus filhos para educar.
Enquanto gente dessa ocupa essas funções, os professores e educadores vêm muita moça competente e educada que algumas vezes (poucas) passam pelas escolas serem preteridas em favor dessa gente tão do agrado dos poderes autárquicos.
É vulgar os professores e educadores terem de dobrar o seu trabalho porque a gente que as autarquias lhes disponibilizam não têm hábitos de trabalho.
Por tudo e por nada faltam. Usam e abusam da mentira, da preguiça, do deixa andar...
A juntar a isso há a classe da gente de "estudos"...
Tiram o 9º ou o 12º ano nas Novas Oportunidades, normalmente não sabem nada de nada e quando chegam às escolas acham que o trabalho é demasiado reles para as suas "competências".
Uma auxiliar de educação é na prática uma indiferenciada, que tanto pode fazer vigilância de crianças como arrumar ou limpar salas.
Mas, imbuídas da lavagem ao cérebro feita por alguns formadores das N.O., acham que o seu "curso da farinha amparo" equivale a uma verdadeira formação.
As escolas já têm problemas de sobra e não precisam que lhes criem novos.