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domingo, 12 de junho de 2011

Crise: Recuperação da economia portuguesa será mais rápida do que a grega

A ministra francesa das Finanças e candidata a direção do FMI, Christine Lagarde(foto), admitiu hoje que a recuperação económica em Portugal será mais rápida do que na Grécia devido a “aliança” política em torno do programa de ajuda externa.
“Uma grande força de Portugal, e que espero que a Grécia consiga imitar, é que os partidos políticos uniram-se e formaram uma aliança. Isso foi decisivo para construir e restaurar a confiança”, disse Christine Lagarde em Pequim, em reposta à agência Lusa.
Christine Lagarde salientou que Grécia, Irlanda e Portugal – os países que no último ano pediram ajuda financeira externa – representam apenas seis por cento do produto interno bruto da zona euro, mas afirmou que “todos contam e são importantes”.
“Cada pais é diferente e tem de responder a diferentes categorias de problemas e questões”, disse.
A ministra francesa das Finanças termina hoje uma visita de 24 horas a Pequim para promover a sua candidatura à direção do Fundo Monetário Internacional e estará na sexta-feira em Lisboa, onde decorre a reunião anual do Banco Africano de Desenvolvimento.
No âmbito do programa de ajuda externa acordado o mês passado com a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI, Portugal vai receber 78 mil milhões de euros durante os próximos três anos para equilibrar as suas finanças públicas.
O primeiro país da zona euro a pedir ajuda financeira externa foi a Grécia, em abril 2010, mas um ano depois está a ser discutida a possibilidade de um novo pacote de assistência aquele país.
Em Portugal, os três maiores partidos politicos(PSD, PS e CDS), que representam 78,42 por cento do eleitorado, apoiam o programa de reduçao do deficite público patrocinado pela Comissão Europeia e o FMI.
«Lusa»

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