Foram homenageados em sessão solene «sete alpiarcenses escolhidos entre os que se destacaram» pela luta da liberdade, sendo-lhes atribuído a Medalha Municipal da Liberdade.
Segundo Mário Pereira, foi uma «escolha muito difícil, porque desta lista de homenagem poderiam constar muitos mais nomes, como sabemos todos».
«Alguns perderam a vida nesse combate; várias centenas de alpiarcenses que, neste trabalho empenhado, defrontaram a clandestinidade, a prisão e a tortura».
O presidente da Câmara reconhece que «são todos merecedores do nosso mais alto reconhecimento colectivo».
Se os «sete alpiarcense escolhidos» entre os que mais se destacaram e se várias centenas de alpiarcenses que «defrontaram a clandestinidade, a prisão e a tortura» então que sejam estas centenas também homenageados como foram os «sete alpiarcenses escolhidos».
De uma outra forma mas que não deixa de ser uma homenagem justa: em memória destas centenas de alpiarcenses que lutaram pela liberdade, lhes seja edificado um monumento, em sitio a determinar, onde conste os seus nomes.
3 comentários:
Isto é tudo muito bonito e a intenção foi sem dúvida muito boa, mas não é curioso que todos os homenageados pertençam ou tenham pertencido ao Partido Comunista? Então e os outros? Sofreram menos?
Concordo mas parece que a malta que andou na clandestinidade e que esteve presa acabaram por mais tarde ou mais cedo serem militantes ou simpatizantes do PCP
Daqui a 500 anos ainda estamos a fazer homenagens. Cerca de 40 anos já passaram.Não será já tempo de olhar para o presente e o futuro?
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