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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Teresa Freitas já agita a politica alpiarcense


Teresa Freitas, após ter sido eleita ‘líder” da “Concelhia do PS” de Alpiarça, começou a desencadear o «agitar da política alpiarcense» porque toda a população vai estar de olhos postos nas suas decisões concelhias, mesmo sendo praticamente uma desconhecida na sua formação e capacidade de opções em termos políticos como haver um pouco de certeza que não poderá tomar certas decisões sem ouvir primeiro os conselheiros, já que a sua experiência politica é praticamente nula.


Em Alpiarça existe apenas «duas forças politicas» prontas a candidatarem-se para ocupar os “Paços do Concelho”: a “CDU” e “Alpiarça é a Razão”. Sabe-se de antemão de que a “Razão” mais não são do que linhas paralelas à estrutura existente do partido, acabando por desaguarem no mesmo ponto de encontro. Noutras palavras, mais não são do que a mesma coisa.
Inicialmente quando do aparecimento de “Alpiarça é A Razão”, o momento político era outro e os fins diferentes daqueles que são agora. Hoje mais não é do que “dois em um”.
A CDU apresenta como candidato Mário Pereira. Este candidato já tornou público que o seu objectivo é ocupar a cadeira presidencial e destronar quem a ocupa. Uma missão difícil mas não impossível. Um alpiarcense criado nos «princípios de esquerda» que luta e acredita naquilo que diz e quer fazer. Oferece a imagem de uma boa pessoa, composta de uma base de seriedade e competência. Tem poucos meses pela sua frente para fazer constatar que tem capacidade de gerir os destinos do seu concelho. Mário Pereira merece confiança mas tem que mostrar capacidade de apresentar (comprovando) projectos sólidos e adequados ao meio alpiarcense. Não pode nem deve ser apenas mais um «candidato da CDU» limitando-se a concorrer para o lugar mais alto da autarquia, obedecendo às linhas do seu partido ou força de coligação. Têm que pensar em projectos sólidos e visíveis. Deve dizer que «pretende fazer as obras» que os outros não foram capazes e como vai conseguir meios para realizar aquilo que os alpiarcenses querem e desejam.
Não pode esquecer-se que as receitas do município são poucas e que a Câmara está endividada. Deve explicar bem explicado o que vai fazer para dar a volta à situação. Se por intermédio da CDU, Mário Pereira apresentar um «programa eleitoral» descriminando o desenrolar do seu hipotético mandado, mas não conseguir demonstrar como faz, tem o caminho aberto para ser um simples vereador.
A «esquerda alpiarcense» exige mais. Não apenas conservar e manter o que já foi feito. Como os socialistas tem em Rosa do Céu o «mentor de ideias» os comunistas tem em Armindo Pinhão o «fazedor de projectos». Este ex-presidente em muito pode ajudar a candidatura de Mário Pereira.
O PS tem em Vanda Nunes o pilar da confiança e a força do desejo em querer fazer mais do que tem sido feito. Vai ser uma adversária difícil de destituir.
Apenas a oposição, neste caso a “CDU” faz e fará tudo para a destronar. Quantos aos outros partidos, “PSD”, “ PP” ou alguma “ Lista Independente” apenas perderão o seu tempo, porquanto estes, não têm pessoas que demonstrem a capacidade de gerir a autarquia como um programa que seduza o eleitorado, para além de terem vindo a demonstrar ao longo do tempo e dos ciclos eleitorais que apenas são «oposição» ou cujo fim é de «tirar votos a quem vence» isentando por sua vez uma maioria absoluta ou estável.
Quanto a “Independentes” falta-lhes o «cabeça de lista” que seja capaz de inverter aquilo que só a CDU e PS continuam a ter: organização e pessoas certas como ainda programas que dão alguma garantia ao eleitor, mesmo que algumas vezes metade das promessas eleitorais se percam ao longo dos mandatos, pois quando as fazem, são publicitadas de uma forma que dá a sensação que o mandato se vai prolongar.
O “PS” ou “Alpiarça é a Razão” apresentam neste momento algumas figuras possíveis de encabeçar as listas autárquicas, e....de vencerem
Vanda Nunes já disse publicamente (ver “Jornal Alpiarcense” de 11.01.09) que se «estiver em perigo a continuidade do movimento “Alpiarça é a Razão” existe a possibilidade de poder-se candidatar-se. Das suas palavras, fica bem demonstrativo que só desistirá se a sua «força politica» não o permitir ou ter dificuldades em arranjar quem a substitua.
Vanda é uma jovem já com alguma experiência autárquica. Tem feito trabalho meritório, preocupando-se com os interesses da sua terra. Ao contrário do que consta nunca «esteve apagada» nem ao «mando» de quem anteriormente estava no poder.
Talvez tivesse em Rosa do Céu, um professor de jogadas politicas como de toda a engrenagem que se torna necessário para ocupar e manter o poder. Rosa do Céu, como mestre de politica, ensinou-lhe as artimanhas possíveis e imaginárias para quem queira ir longe saiba os caminhos a seguir. Vanda teve todo o tempo do mundo para ouvir, aprender e executar. Possamos ou não gostar de Vanda Nunes enquanto vereadora e responsável por algumas secções complicadas da autarquia, nomeadamente a do “Pessoal” soube sempre dar conta do recado como agradar a quem dela dependia. Agora por motivos imprevistos passou a ser a “Edil” e nada a fez temer perante tal cargo como assumir toda a responsabilidade daí advinda. Ainda Rosa do Céu mal se assentava no seu novo cadeirão da “Região de Turismo” Já Vanda Nunes captava fundos comunitários a divulgava novos projectos. Uma mulher empreendedora a ambiciosa quanto ao futuro.
Não passa pela cabeça de Teresa Freitas «retirá-la da lista». O contrário seria um suicídio político. Tendo em atenção que Rosa do Céu faz parte do agora responsável pela “Concelhia” também de maneira alguma permitiria que tal coisa fosse possível. Aliás a “Tocha do Poder” não foi transmitida a Vanda Nunes por acaso, mas sim com intuitos propositados. Não soubesse Rosa do Céu com que linhas coser. Continua a ter confiança e a dar directrizes a quem promete nas próximas ter o seu presente lugar garantido.
Sabendo-se que as relações profissionais e políticas entre Teresa Freitas e Vanda Nunes não são as melhores, entre as duas existe o princípio de «servir a população e o partido». Todas as outras desavenças ficarão para um dia mais tarde se «ajustar contas na sede partidária».
As outras possibilidades abertas são para Pedro Gaspar. Um jovem que tem muito por fazer na sua frente. Já foi o presidente da concelhia, mas que por desavenças e intrigas de bastidores deixou o lugar que tinha em prol da sua independência.
Não isenta como filiado que é do partido não tenha muita coisa tenha para oferecer e apresentar. Basta que lhe seja permitido. Um socialista com futuro em Alpiarça. Seria um bom “presidente” porque tem uma visão avançada em relação a alguns dos seus colegas e promissores candidatos.
Talvez não goste é de ser mandado e ver colocado em causa os seus projectos. Tem ainda a vantagem de ser um bom gestor e arriscar em iniciativas de «longo prazo.
Sónia Sanfona. Uma possível candidata ou uma boa escolha. Deixou de exercer a actividade profissional em prol do cargo de «deputada». Preferiu deixar a «praça» para rumar até à Assembleia da República. Tem outras perspectivas e fins políticos. Demonstra-o na sua actividade partidária e de deputada.
O exercício da profissão que agora ocupa leva-a a estar presente e participar nos mais diversos projectos do PS. É impressionante o trabalho que o “Jornal Alpiarcense” verificou no seu desempenho na Assembleia da República: nos requerimentos e propostas que tem apresentado no hemiciclo. A sua ambição é ir bem longe e continuar no cargo que exerce. Tem um enorme caminho pela sua frente. Fazer parte da Assembleia Municipal do seu concelho ou do órgão para que agora foi eleita, a “Comissão Concelhia do PS” pouco a incomoda como prejudica. Pelo contrário.
São estas três figuras mediáticas que estão agitando a politica alpiarcense como o inicio de uma ‘dor de cabeça’ para Teresa Freitas, novata que é nestas coisas da engrenagem politica, mas que ensinada e acompanhada por quem lá está há mais tempo, aprenderá concerteza, que de melhor deve fazer para que “Alpiarça é a Razão” não deixe de ter razão.
Saberá de certeza absoluta a nova ‘líder socialista’ que quaisquer outros candidatos que possam aparecer ou lhes ser impostos mais não será do que um «tiro no escuro». Para quem inicia a sua actividade politica num clima de nuvens cinzentas e num momento difícil e polémico para o meio em que está inserida, como para o cargo que ocupa, esta pressuposta situação seria o fim do seu caminho que nem sequer ainda se iniciou.
A última possibilidade do surgimento de um forte candidato socialista, só pode estar na pessoa de Rosa do Céu.
Este politico e presidente que suspendeu a sua actividade para que foi eleito é muito subjectiva. A sua recandidatura seria como o rebentar de uma avalanche e um «inverter de situação» que ajudaria grandemente Mário Pereira
Desiludiu o eleitorado que nele votou (deixou/suspendeu o cargo de Presidente da Autarquia). Foi dirigir um outro organismo alheio e distante, desiludindo assim quem nele votou e confiou. Foi como uma espécie de traição. Perdeu votos e muitas pessoas deixaram de lhe depositar confiança. Não bastasse: toda a polémica que originou e decorreu nos seus mandatos. Hoje muitos alpiarcenses ainda continuam por saber a razão do acontecido. Polémicas discutíveis mas que em nada abona a seu favor. Para alguns eleitores, o sucedido «foi uma desilusão».
Mas é um homem conhecedor dos bastidores da política que em muito pode ajudar e contribuir para o engrandecimento de Alpiarça. As coisas más têm sempre o seu lado positivo. Tem ainda o conveniente (ou inconveniente) de ser um politico que mesmo estando noutro órgão institucional tem sempre «um pé assente na sua terra» aconselhando a táctica a seguir ou sugerindo truques políticos para remexer as águas paradas de Alpiarça. É possível que não dê a cara porque já nem todos acreditam nele – como politico – mas não deixará de arregaçar as mangas para quando dele necessitarem.
Mas só até ao dia que «lhe tirem o tapete».
Começa-se a ouvir constantemente fortes ataques à sua gestão politica, vindo estes de seus correligionários, que fizeram algo, quando necessário, em prol da implantação socialista por tudo que é Alpiarça. Isto é mau sinal e identifica que os militantes e simpatizantes socialistas ficaram decepcionados com o que aconteceu como continuam a dividir-se. Não é ético mas é o resultado do que foi feito.
Por: António Centeio
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