Artigo de Opinião
Por: Mariana Teixeira
Caros leitores, cá estou eu novamente. Hoje, domingo, em que o dia está cinzento – talvez por causa do tempo esquisito que se tem feito sentir – acordei com a sensação que o “mundo anda de pernas para o ar” ou a minha pessoa já não entende as modernices da grande arte a que chamam de «engenharia financeira ou lucrativa», coisa que, em abono da verdade, se fala muito lá na empresa em que trabalho.
Até penso nos dias que correm que a melhor coisa para nos defender é criar um novo partido cujos ideais seja a puxar para salazarismo. Não há quem tenha mão nisto!
Minha “Tia Alice” conta-me coisas do tempo da sua juventude em que o «preço dos produtos mantinha-se sempre igual meses a fio». Quando ia à “Loja do Abel” «os preços eram sempre os mesmos levando tempos sem serem alterados» que até fazia desconfiar a “Tia Alice”. O meu tio “Malaquias” que já se foi, por obra da “Santa Trindade”, quando metia gasolina do velho “Toyota”, dos primeiros que o “João Pinto” começou a vender, o combustível quase levava anos para «aumentar qualquer coisita».
Também é verdade que «as pessoas ganhavam menos» mas tudo é relativo. “Tia Alice” lembra-se quando o meu falecido tio trabalhava na construção (segundo diz: era «um pedreiro de primeira») os «sacos de cimento mantinham o preçário fixo». Se sofria algum aumento, nem se dava por isso.
Hoje, bolas!....confesso que isto é uma vergonha.
Desde que me arranjaram emprego, já posso abrir um pouco os cordões à bolsa, mas o que me irrita é desde que comecei a trabalhar, a fruta – que a “Tia Alice” adora – sobe de preço quase todos os dias. Quando compro o “avio” para a semana” nunca os preços são iguais. Até a gasolina que o meu carrito consome como os da maioria dos meus leitores, estava ficando a um preço, digamos baixito, já está a subir novamente. Ando já a ficar farta de tudo isto. Todos os dias há preços novos, e…sempre a subir
Ontem comprei a maçã a um preço, hoje já está a outro, amanhã ainda mais cara. “Porra” para o “José” que me fez votar nele e agora anda-me a lixar!
Em tempos idos, quando meu tio se reformou, começou a «receber a “pensão” a preço fixo» como costuma dizer “Tia Alice”. Agora até os idosos tem que descontar na sua reformazita um pouquinho para o “IRS” e “Segurança Social”. Não há quem aguente esta situação.
Não é por nada, mas os patrões (o meu também) não aumentam os seus empregados todos os meses. Alguns, nem anualmente o fazem. Desculpam-se com a “crise” e a malandra da crise que segundo dizem «até veio para ficar” mas já pouco ou nada afecta os pobres como os de «fraco rendimento».
Pudera!..Andam sempre em crise.
Mas a ser verdade o que “Tia Alice” diz, o melhor na verdade é fazer-se um partido a puxar para «único» como aquele que houve em tempos passados, cujo moderador que dele tomava conta, por ser alérgico aos “ricos” punha e dispunha. Uma coisa era certa: não havia esta “roubalheira” que agora existe, pela simples razão de que o tal senhor não «morria de amores» por eles.
Hoje os ditos metem a mão nos nossos bolsos dia após dia. De seguida dizem que a «situação não permite melhor», isto é: «baixar os preços» mas no «fim do ano» apresentam milhões de lucro.
Se a sociedade não estivesse em crise, isto era um autêntico “farrabadó”, onde «valia tudo menos tirar olhos».
Como sou ainda uma novata (iniciar os “enta” considero-me uma jovem) “Tia Alice” é que se lamenta com a “crise”. Todos dias pede a “Deus” dela que «apareça para ai um sacana qualquer que ponha esta porra na ordem» senão qualquer dia ainda temos que ir viver para «debaixo da ponte».
Já lhe perguntei o que é esta coisa de «debaixo da ponte» mas não me diz nem me explica o quer que seja a este respeito. Mas garanto-vos que hei-de descobrir. A não ser que seja naquela ponte onde se faz «negócios manhoso» que todos sabem mas que ninguém vê. Se for esta, nem pensar!
Por: Mariana Teixeira
Caros leitores, cá estou eu novamente. Hoje, domingo, em que o dia está cinzento – talvez por causa do tempo esquisito que se tem feito sentir – acordei com a sensação que o “mundo anda de pernas para o ar” ou a minha pessoa já não entende as modernices da grande arte a que chamam de «engenharia financeira ou lucrativa», coisa que, em abono da verdade, se fala muito lá na empresa em que trabalho.
Até penso nos dias que correm que a melhor coisa para nos defender é criar um novo partido cujos ideais seja a puxar para salazarismo. Não há quem tenha mão nisto!
Minha “Tia Alice” conta-me coisas do tempo da sua juventude em que o «preço dos produtos mantinha-se sempre igual meses a fio». Quando ia à “Loja do Abel” «os preços eram sempre os mesmos levando tempos sem serem alterados» que até fazia desconfiar a “Tia Alice”. O meu tio “Malaquias” que já se foi, por obra da “Santa Trindade”, quando metia gasolina do velho “Toyota”, dos primeiros que o “João Pinto” começou a vender, o combustível quase levava anos para «aumentar qualquer coisita».
Também é verdade que «as pessoas ganhavam menos» mas tudo é relativo. “Tia Alice” lembra-se quando o meu falecido tio trabalhava na construção (segundo diz: era «um pedreiro de primeira») os «sacos de cimento mantinham o preçário fixo». Se sofria algum aumento, nem se dava por isso.
Hoje, bolas!....confesso que isto é uma vergonha.
Desde que me arranjaram emprego, já posso abrir um pouco os cordões à bolsa, mas o que me irrita é desde que comecei a trabalhar, a fruta – que a “Tia Alice” adora – sobe de preço quase todos os dias. Quando compro o “avio” para a semana” nunca os preços são iguais. Até a gasolina que o meu carrito consome como os da maioria dos meus leitores, estava ficando a um preço, digamos baixito, já está a subir novamente. Ando já a ficar farta de tudo isto. Todos os dias há preços novos, e…sempre a subir
Ontem comprei a maçã a um preço, hoje já está a outro, amanhã ainda mais cara. “Porra” para o “José” que me fez votar nele e agora anda-me a lixar!
Em tempos idos, quando meu tio se reformou, começou a «receber a “pensão” a preço fixo» como costuma dizer “Tia Alice”. Agora até os idosos tem que descontar na sua reformazita um pouquinho para o “IRS” e “Segurança Social”. Não há quem aguente esta situação.
Não é por nada, mas os patrões (o meu também) não aumentam os seus empregados todos os meses. Alguns, nem anualmente o fazem. Desculpam-se com a “crise” e a malandra da crise que segundo dizem «até veio para ficar” mas já pouco ou nada afecta os pobres como os de «fraco rendimento».
Pudera!..Andam sempre em crise.
Mas a ser verdade o que “Tia Alice” diz, o melhor na verdade é fazer-se um partido a puxar para «único» como aquele que houve em tempos passados, cujo moderador que dele tomava conta, por ser alérgico aos “ricos” punha e dispunha. Uma coisa era certa: não havia esta “roubalheira” que agora existe, pela simples razão de que o tal senhor não «morria de amores» por eles.
Hoje os ditos metem a mão nos nossos bolsos dia após dia. De seguida dizem que a «situação não permite melhor», isto é: «baixar os preços» mas no «fim do ano» apresentam milhões de lucro.
Se a sociedade não estivesse em crise, isto era um autêntico “farrabadó”, onde «valia tudo menos tirar olhos».
Como sou ainda uma novata (iniciar os “enta” considero-me uma jovem) “Tia Alice” é que se lamenta com a “crise”. Todos dias pede a “Deus” dela que «apareça para ai um sacana qualquer que ponha esta porra na ordem» senão qualquer dia ainda temos que ir viver para «debaixo da ponte».
Já lhe perguntei o que é esta coisa de «debaixo da ponte» mas não me diz nem me explica o quer que seja a este respeito. Mas garanto-vos que hei-de descobrir. A não ser que seja naquela ponte onde se faz «negócios manhoso» que todos sabem mas que ninguém vê. Se for esta, nem pensar!
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