Ainda bem que Mário Pereira fez imperar o
bom senso quanto à reabilitação do Mercado Municipal de Alpiarça levando a Câmara
a “aproveitar
o novo quadro comunitário” para reabilitar o edifício do mercado
municipal impedindo assim que vá por diante a iniciativa de alguns comerciantes
de angariar fundos para ajudar a pagar as obras do telhado do mercado.
Afinal o Mercado Municipal é um edifício público
e propriedade da autarquia, não podendo nem devendo, o executivo, permitir que
em seu nome se faça peditórios como se de uma colectividade se tratasse.
Aliás a Câmara deveria emitir um
comunicado onde dê a saber que se desvincula da “angariação de fundos”
porquanto nunca deliberou em reunião para que um grupo de comerciantes faça “peditórios”
em nome da autarquia porque cabe a esta a conservação do património municipal
que para o efeito os munícipes já pagam as suas taxas e impostos.
Permitir que comerciantes levem a efeito iniciativas para ajudar a Câmara Municipal ficamos com a sensação que os
eleitos caíram no “ridículo” ao permitir que um organismo público seja tratado
como se fosse uma colectividade à “beira
do abismo ou da falência” já que os eleitos não são capazes de cuidar
daquilo que é “nosso”.
Os alpiarcenses quando votaram foi para
eleger alguém que seja capaz de cuidar e gerir os destinos de Alpiarça sem necessidade
de ajudas financeiras de terceiros
Ao permitir peditórios para a conclusão
de obras ou aceitar tais receitas a democracia e o poder local estaria numa
espécie de "derrocada" ou “fantochada”.
Mas ainda bem que Mário Pereira informou
na última reunião de camara que sabe e vai conseguir resolver a situação recorrendo para o efeito aos "fundos comunitários".
Segundo conseguimos apurar o executivo
não deu “carta branca” e muito menos “permissão” a quem quer que seja para
fazerem quaisquer peditórios em nome da Câmara.
Os donativos angariados que sejam entregues a quem mais precisar ou a alguma colectividade do concelho, que por acaso, há algumas que nem dinheiro tem para pagar a pouca energia que gastam
Os donativos angariados que sejam entregues a quem mais precisar ou a alguma colectividade do concelho, que por acaso, há algumas que nem dinheiro tem para pagar a pouca energia que gastam
3 comentários:
Tenho pena que a vossa notícia comece com “comerciantes do mercado de Alpiarça” e não com, “alguns comerciantes do mercado”. No meu caso, sou comerciante do mercado e não fui visto nem achado, não me perguntaram se queria participar, se concordava ou o que pensava. Também não fui, nem eu nem os restantes comerciantes do mercado, entrevistados ou questionados pelo vosso jornal sobre o evento, o que indica parcialidade e falta de rigor da vossa parte. Qualquer iniciativa sobre o mercado e para a dinamização do mesmo é sempre bem vinda, mas três comerciantes não falam em nome de todos, nem são todos os comerciantes do mercado, nem têm o direito de se fazer passar por todos e depois pôr o nomes deles em rodapé em letras pequeninas. Quanto a esta iniciativa em particular acho triste que além de se quererem substituir à câmara municipal para arranjar o que lhe compete, pois no meu caso, além de mensalmente comprar “castanhas e água pé” na renda que pago, também paguei 3000€ de trespasse, que é muita castanha para arranjo do telhado, continuem a falar em nome de todos. Em relação às restantes iniciativas, também não são levadas a cabo pelos comerciantes do mercado, apenas alguns, uma minoria, que a organização pela sua superioridade não se dá ao trabalho de sequer conversar com os restantes, a maioria, mas isto tudo com o aval da câmara municipal e vereador responsável. Cada um tem que falar em seu nome, assumir o que faz e não falar em nome de outros se não foi eleito para isso, e um jornal que se preze, certifica-se da notícia que dá e da sua veracidade.
Luís Cebola/O Mirante
O comentarista que nos pergunta quem é o autor do post, JA informa que o/s autor/es é da responsabilidade do próprio Jornal como todos os post’s são da responsabilidade do próprio Jornal e de quem nele trabalha e colabora.
Ao contrário do que muitos leitores julgam, os “POST’S” não são assinados porque não necessitam de tal ( veja-se os jornais de referência) excepto para alguns colaboradores ou para quem escreve sob anonimato ou pseudónimo, mas sempre identificados perante o gestor do Jornal.
A publicação de comentários que não refletem a linha editorial do jornal é uma benesse que damos aos comentaristas e desde que estejam em conformidade com os “DIREITOS DOS LEITORES E COMENTARISTAS” que podem ser lidos na coluna do lado direito.
Já que o leitor está atento ao que aqui se publica supomos que já tenha reparado que a publicação dos comentários foi reduzida drasticamente
Este recuo do presidente Mário Pereira, prova que o autor do post publicado neste jornal tinha razão ao dizer com todas as letras que, o acto da "castanhada" a favor da reparação do telhado do Mercado Municipal, gerido pela Câmara de Alpiarça, que até recebe o dinheiro dos respectivos espaços arrendados, era uma coisa verdadeiramente surrealista.
Ainda bem que alguém teve essa percepção e separou as águas. Lamentavelmente de modo tardio, como já estamos habituados.
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