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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

OPINIÃO: "A vida de facto é mais dura para uns do que para outros"

Na questão laboral, também sabemos a posição dos camaradas comunistas-sindicalistas e, não vale a pena estar a bater mais no ceguinho 

L.A.

Nós sabemos que alguns camaradas têm duas divisas distintas que usam em cada momento e de acordo com as suas conveniências. Mas, vejam lá se se decidem de uma vez por todas. Ou optam por aquela "a cada um segundo as suas necessidades" ou pela outra "a cada um segundo as suas capacidades." Sol na eira e chuva no nabal é que não pode ser.
Na questão laboral, também sabemos a posição dos camaradas comunistas-sindicalistas e, não vale a pena estar a bater mais no ceguinho. 
Penso, isso sim, que devemos estar atentos e repudiar a exploração do empregado pelo patrão, assim como devemos condenar a exploração do patrão pelo empregado.
Por último, devo dizer-lhe que (por acaso) não sou patrão. Comecei a trabalhar com doze (!) anos. Tive muitos patrões ao longo da vida. Nunca esperei por padrinhos ou por tachos, preferindo subir pelo meu próprio pulso. Patrões que (mais ou menos) me pagaram sempre o acordado e, posso adiantar-lhe com toda a frontalidade que, durante muitos anos cheguei a trabalhar 10 a 12 horas diárias durante 30 dias por mês (com um record de 32 horas consecutivas em situações excepcionais) e, felizmente, ainda cá estou para contar a história. Mais, nunca me senti explorado ao ponto de detestar quem me deu trabalho.
A vida de facto é mais dura para uns do que para outros mas, isso é outra história.
Como tal, sinto ter alguma vivência e autoridade para falar sobre o tema.
Um especial cumprimento a todos aqueles que, com o seu trabalho, contribuem ou contribuiram para o progresso cultural, social e económico da humanidade.
Um santo Natal para todos e que o futuro nos traga mais felicidade.


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