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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Em Portugal temos o hábito de fazer muitas reivindicações e dar muito pouco em troca

O comentarista das 09:25 ( "A classe política começa a ficar literalmente desa...": )  só pode estar a brincar! Então na bancada da CDU/PCP é que cada tem a liberdade de decidir pela sua própria cabeça? Ó valha-me Deus!

Muito francamente, acha que trabalhar 40 horas semanais mata alguém? Há quem trabalhe muito mais e ganhe muito menos e ainda não morreu por causa disso. São circunstâncias da vida que podem ser discutíveis. Longe de apoiar a exploração do ser humano que deve merecer todo o respeito e ter toda a dignidade, como é evidente. Vá a um pais onde quem trabalha tem boas condições de vida e, veja a maneira como eles se mexem e o que eles produzem em relação ao que se produz em Portugal.
É claro que para alguns o melhor seria receber o ordenado e não aparecer no local de trabalho. Não defendo os patrões, defendo a justa distribuição da riqueza criada pelo trabalho. E se não houver trabalho não haverá riqueza! É a velha história da pescadinha de rabo na boca.
Acabar com os patrões, conforme também já foi demonstrado com as cooperativas e regimes que adotaram essa política, também não parece ser a melhor forma em termos de justeza para quem trabalha.
Em Portugal temos o hábito de fazer muitas reivindicações e dar muito pouco em troca.
É por estas e por outras que nunca mais saímos da cepa torta.
O que devemos é trabalhar, produzir, para poder exigir! 

7 comentários:

Anónimo disse...

Ó valha-me Deus, dizemos nós!!!
Na bancada do partido comunista realmente quando se trata de defender os direitos dos trabalhadores conquistados em Abril, falam todos a uma só voz, defendem esses direitos. Do seu lado também falaram a uma só voz mas para aniquilar esses direitos. Está certo. Estão a ser fieis aos vossos princípios, os do PSD. Parabéns.
E já agora, mais cinco horas de trabalho não quer dizer necessariamente mais produtividade, muito pelo contrário. Experimente você trabalhar mais tempo para ver se tem a mesma dedicação ao trabalho. A não ser que seja patrão, que é o que me parece ser.E mesmo sendo patrão, há alguns que são muito bons para mandar os outros trabalhar, mas eles próprios passam os dias a coçar o c* pelas paredes de determinados cafés ou coletividades. Têm lá escritório... Mas defendem que os outros sejam explorados. LOL

Leonel Piscalho disse...

Leonel Piscalho: Eu tenho 67 anos e trabalho 14 horas por dia e, bem vivo...
(do Facebook)

Anónimo disse...

O engenheiro Leonel Piscalho, tendo cursado engenharia civil em Portugal, esperar-se-ia dele um engenheiro como tantos outros que conhecemos de gravata e capacete branco a supervisionar ou a dar ordens a um qualquer encarregado de obras da construção civil. Mas não. Este engenheiro, à semelhança dos engenheiros de países que souberam evoluir, e para os quais o canudo é o que menos conta, despe a camisa, pega numa pá ou picareta e trabalha no duro quando é preciso. Coisa impressionante e rara nos filhos do condado luso, diga-se de passagem.
Isto para dizer que acreditamos que o eng. Piscalho não tenha perdido o ritmo de outrora e as 14 horas de trabalho diário aos 67 anos de idade, para surpresa de muita gente, seja para ele um simples "petisco"!

Anónimo disse...

Escreve o comentarista das 12:33:
"E já agora, mais cinco horas de trabalho não quer dizer necessariamente mais produtividade, muito pelo contrário.
Experimente você trabalhar mais tempo para ver se tem a mesma dedicação ao trabalho..."

Bom, temos de partir do princípio que o comentarista defensor de mais dinheiro e menos horas de trabalho, está em Portugal...a pensar em português mandrião! Senão, não diria tal disparate.
Muito modestamente, vou dar um exemplo que prova que DEDICAÇÃO não tem nada a ver com mais 4 ou 5 horas de trabalho semanais:
Faleceu há uns meses na vila de Chamusca o Dr. Barbosa. Um conceituado médico querido pelas gentes de todos os lugares deste concelho. O doutor Barbosa começava a atender os seus doentes pela manhã e entrava pela noite dentro, por vezes até à meia-noite e mesmo uma da madrugada. 15...16 horas a trabalhar! Para todos os seus doentes tinha sempre um sorriso, a mesma dedicação, o mesmo cuidado e carinho. São os utentes do Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente das freguesias do concelho de Chamusca que o dizem.
Prova muito simplesmente, que nem todos têm o mesmo entendimento de "dedicação ao trabalho" mesmo quando se trabalha apenas mais uma hora por dia.

Anónimo disse...

As pessoas que falam aqui em 40 horas de trabalho por semana, sabem ao menos o que isso é? Ou estão a falar para não estarem calados. Se for num escritório, ainda tolero mas, se for numa fabrica podem querer que também é duro não tanto como na construção civil ou no campo. Esquecem-se, ou fazem-se esquecidos que a maioria de quem trabalha, ou trabalhou já houve tempos que trabalhavam do nascer ao pôr do sol e só descansavam ao domingo da parte da tarde porque de manhã ião à missa se quisessem ter trabalho...é esta politica que a maioria que aqui escreve quer?

Anónimo disse...

Ainda não vi aqui ninguém defender o trabalho escravo de sol a sol. Isso acabou há muitos anos e ainda bem! Agora o que não podemos é ser mais papistas que o papa, quando temos uma economia de rastos como a nossa. Numa economia estabilizada, embora com algum desemprego, que se reduza o horário de trabalho dos que trabalham para colocar os desempregados também a trabalhar, até se compreende. No nosso caso com as empresas a falir às dezenas diariamente, colocar quem ainda tem trabalho a produzir menos não me parece ser a medida mais acertada.

É a minha opinião e vale o que vale, como é evidente.

Anónimo disse...

Pelo que sei, o único sítio onde se trabalhou muitos anos 35h semanais foi no estado. Agora que querem que seja 40 horas ninguém está de acordo, que é o horário normal de todas as entidades empregadoras. Não vejo ninguém sair de funcionário público para o privado...é porque o estado é muito bom - cada qual faz o que quer e lhe apetece, ninguém dá contas ao patrão e ainda são explorados. O que hão de dizer os que trabalham no privado?