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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

"Para relançar a economia é necessário travar a austeridade"

António Costa discursou  no I Congresso do Partido Livre onde defendeu algumas das suas ideias para o país. Num âmbito mais restrito, o autarca alfacinha, destacou ser necessário travar a austeridade, reduzir o desemprego e afirmar Portugal na Europa.


António Costa, recentemente eleito pelo Partido Socialista para liderar a iniciativa rosa às eleições legislativas do próximo ano, discursou esta tarde no I congresso do Partido Livre, de Rui Tavares. No encontro, o autarca defendeu ser necessário combater a política de austeridade do Governo e afirmar Portugal na Europa.
É necessário travar a austeridade. Quando a direita nos diz que precisamos da austeridade para relançar a economia, nós temos de dizer que para relançar a economia temos de travar a austeridade. Hoje, não é só a crise que gera desemprego, é o desemprego que gera crise”, referiu o líder socialista, trazendo um tema que bastante preocupação gera em todos os partidos políticos para o topo dos temas em agenda.
Para o vencedor das eleições primárias no PS, é necessário mudar a política seguida pelo Governo liderado por Passos Coelho, até porque “se não invertemos os termos desta equação não conseguiremos encontrar um bom resultado”, referiu.
Numa questão que normalmente é crassa aos partidos à esquerda do PS, a Europa, António Costa afirmou o seu europeísmo, e defendeu ser necessário Portugal manter-se na Europa, pois a batalha pela democracia hoje “vence-se e trava-se à escala europeia”. “Não é saindo de campo que ganhamos a batalha. Sem mudar a europa dificilmente conseguimos mudar o que se passa no país”, salientou.
Para terminar a sua intervenção, Costa não quis falar de acordos entre partidos, antes disse que estes têm de conseguir mobilizar o seu eleitorado, porque cada um é representativo de uma opinião particular dentro da política portuguesa.
“A brutalidade destes anos de governação, o radicalismo ideológico deste governo, alterou profundamente as fronteiras políticas tradicionais. A vontade de construir uma alternativa política não existe só à esquerda do PS”, conclui. 
«NM»

1 comentário:

Anónimo disse...

Quer dizer este senhor que a unica alternativa para o seu bem e dos capitalista é à sua direita. Então NADA MUDA, vamos continuar com o PS a praticar politicas da direita.