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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

OPINIÃO: A VERDADE acaba por funcionar um pouco como os remédios: são amargos, custam a tomar mas...fazem bem!

Por: Português.pt
E...porque não contrariar os políticos que não gostam da crítica negativa ou que lhes é desfavorável, com a exposição pública dos factos? Seja da poluição, seja da incúria ou desleixo, seja do dinheiro público mal gasto, seja da falta de iniciativa, seja da ponte do Casal Branco, seja do matadouro, da barragem, dos buracos na via pública, do Parque de Campismo, da Vala Real, seja do que for! Talvez isso actue como factor de correcção e sirva para a valorização, até pessoal, dos nossos políticos. Talvez isso sirva para corrigir as suas propensões de “faz-de-conta” "fala-barato", do "dito pelo não dito" e da mentira descarada, mesmo para quem neles confiou. E, até em certos casos, da cobardia, da inércia, de olhar para o lado quando deviam olhar as coisas de frente com coragem e frontalidade! Honrando assim o lugar que lhes foi confiado, muitas vezes em lugares de destaque na administração pública. O que traz, como é evidente, uma responsabilidade redobrada.
Senhor António Centeio, nunca tenha medo de dizer a verdade! De veicular a verdade! A VERDADE acaba por funcionar um pouco como os remédios: são amargos, custam a tomar mas...fazem bem!
Se não encararmos as coisas desta forma, à semelhança do que é tido como prática pelos povos mais evoluídos do Planeta Terra, acabaremos por ficar sempre a um passo do que desejamos (como no futebol) e, lamentavelmente, nunca chegaremos a bom porto. Nunca passaremos de uns parentes pobres da europa, vistos como gente simples, hospitaleira e de pouca cultura, governada por um bando de "oportunistas sabichões"!
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2 comentários:

Anónimo disse...

Concordo com o autor do post. Mas se é para dizer a verdade, os partidos que nos têm feito estar na cauda da Europa são o PS e o PSD, quem tem ido a tribunal por má gestão dos dinheiros públicos são desses mesmos partidos.
E, em relação a Alpiarça, também há muitas verdades que podem ser ditas sobre as pessoas ligadas a esses mesmos partidos. Começando pelo facto de fazerem uma oposição baixa e em muitos aspectos mentirosa, ao contrário do que querem fazer crer. Verdade não é com eles. Até têm figuras que fazem filmes na própria cabeça e acreditam que são verdades, uma espécie de autismo ou de esquizofrenia. Lamentável.

Anónimo disse...

Caro amigo,os outros partidos, só não são responsáveis pelo mal que nos assola, pelo nosso insucesso social e económico, por estarmos na cauda da europa etc. porque ainda não estiveram ao leme do governo central. E, ao que parece, não será com uma percentagem de 10 % de fiéis seguidores e votantes que almejarão um dia lá estar. Porque, verdade se diga, se estivessem no governo fariam igual ou pior que os que lá têm estado. Não é preciso irmos muito longe para vermos a sua forma de actuação na resolução dos problemas com que se deparam nas autarquias onde governam. Também poderemos ver nas reuniões de câmara a que presidem a sua forma atabalhoada, orgulhosa, vaidosa e "inchada" de referir perante a oposição "nós a MAIORIA...!" Resta-lhes ao menos esse consolo de ainda serem a maioria em pequenas autarquias locais do país. Naturalmente que já não será por muitos anos, a avaliar pelo rumo das tendências sociais e políticas dos nossos jovens. A história conta-nos como nasceram e morreram tantas outras tendências politicas e religiosas que surgiram em várias épocas civilizacionais por todo o mundo.
Quem poderá acreditar que o modelo do "comunismo" é importante para Portugal e para os portugueses, se os próprios pais e mães do leste europeu o abandonaram? Mesmo que os comunistas europeus se desvinculem da matriz, como temos assistido, a sua marca identitária estará sempre presente neles e com eles.
Ao cair o muro de Berlim, ao cair a União Soviética caíu todo um dogma que atravessou várias gerações e que acabou por desmotivar e desiludir milhões de pessoas em todo o mundo. Conclui-se, assim, que a realidade nem sempre é aquela que é mostrada às grandes massas.
Em minha opinião, o verdadeiro cerne do problema português, não está apenas nos partidos políticos que mal ou bem nos têm governado Portugal. Estou mesmo em crer, de que o maior problema que nos assiste, está em nós próprios! Na nossa forma de pensar e agir. Na nossa maneira de arranjar sempre desculpa para o nosso fracasso, o nosso insucesso, fora de nós. A culpa é sempre dos outros! Talvez o nosso problema se resolva com mais uma revolução! Não de cravos no cano das espingardas mas, desta vez, com uma revolução cultural, espiritual, de mentalidades! Na qual seja possível conciliar a liberdade, a responsabilidade e o verdadeiro respeito do homem pelo homem!
A pensar assim, é que nunca mais lá chegaremos!

J.Antunes