UMA "REALIDADE" QUE DEVE SER ENCARADA DE FRENTE PELA
AUTARQUIA
Sou cristão e acho que todo o ser humano tem direito à vida mas, no caso aqui apontado não tenho dúvida que alguém terá de meter um travão e resolver o problema. Vivi na Holanda muitos anos e nós estrangeiros tínhamos de trabalhar e respeitar os hábitos e leis dos holandeses. E quem assim não fizesse só tinha uma saída que era a porta da rua.
Acho que temos aqui em Portugal um grande problema para resolver e segundo compreendo estamos de pés e mãos atadas devido à lei da livre circulação de pessoas e bens entre os países membros da Comunidade Europeia.
A CEE por um lado trouxe-nos algumas vantagens mas por outro trouxe-nos também estas dores de cabeça. Se a imigração for numa escala reduzida vá que não vá, agora se forem vindo pessoas só para sustentar sem produzir não sei por quanto tempo mais aguentaremos a situação. Se os nossos jovens que cá deixam a família estão a partir em busca de trabalho por não termos condições de vida, como é que vamos ter condições para receber tanta gente que nos vem pedir ajuda para viver?
Há que pensar seriamente no problema e não ver só as coisas pelo lado político, de sermos bonzinhos e essas coisas simpáticas só para agradar. Os casos de Itália e Espanha são flagrantes. Estão a braços com problemas, embora o caso deles seja de imigração ilegal, que não sabem como resolver. Nós individualmente podemos auxiliar uma ou outra pessoa, uma ou outra instituição. Agora se forem vinte ou trinta, já se torna impossível.
A realidade deve ser encarada de frente e há alturas na vida que temos de tomar opções para poder sobreviver.
Embora não seja apologista de tais práticas mas, foi esta razão que levou às guerras, à criação dos países, dos estados, das comunidades, das fronteiras ao longo de séculos e séculos de história dos povos de todo o mundo.
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