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| Por: R.Y. |
Conforme informação pública a que este jornal fez eco, decorreu ontem dia 27.06.2014, mais uma sessão da Assembleia Municipal no auditório dos Paços do Concelho que começou por volta das 21:30 e entrou madrugada dentro, tendo terminado cerca das 03:00 da manhã de sábado.
A sessão, com os pontos em agenda, decorreu com a esperada normalidade até ao primeiro intervalo que aconteceu pela meia-noite.
O verniz terá estalado depois do intervalo e no decorrer dos trabalhos, entre o deputado Mário Santiago eleito do TPA e o Presidente da Câmara, Mário Pereira da CDU.
Mário Santiago referiu o facto de o presidente ter feito declarações públicas em que defendia a opção da Câmara Municipal, pela empresa de auditoria em funções, não por ser o serviço economicamente mais vantajoso para a Câmara mas, e sobretudo, por uma questão de confiança.
Mário Santiago lembrou que as auditorias devem ser isentas e rigorosas nas suas análises e não podem nem devem depender de confiança política ou outra.
Mário Santiago terá votado “contra” algumas propostas e usado o direito da DECLARAÇÃO DE VOTO, uma prerrogativa regimental, para lançar algumas farpas sobre a CDU. Mário Pereira não gostou, e contra as normas do regimento municipal, ripostou de imediato ao deputado, dizendo que era um aproveitamento e deslealdade política o que estava ali a acontecer.
Em consequência e para fazer cumprir as normas regimentais, Fernando Louro, presidente da mesa da assembleia, fez calar o Presidente da Câmara, Mário Pereira, argumentando que, de acordo com o regimento, a nenhum eleito presente na assembleia é permitido responder a uma declaração de voto. Perante a insistência reiterada do presidente da câmara, que tentava lavar a honra da CDU, o presidente da Assembleia Municipal, levantou a voz e disse: “Não pode falar! Não lhe dou a palavra!” … “As regras são para ser cumpridas por todos os eleitos” - terá concluído o presidente da mesa.
Mário Pereira, no decorrer da sessão terá ainda sido admoestado pelo deputado do PS Fernando Ramalho, lembrando ao edil que, nos termos do regimento, o presidente da câmara deverá apenas responder às perguntas objetivas dos deputados e não divagar por outros assuntos como se estivesse num comício da CDU.
À saída comentava-se a mão de ferro e a coragem do Presidente da Assembleia Municipal, Fernando Louro (independente) por ter feito calar o Presidente da Câmara, Mário Pereira, ambos eleitos pela CDU.
A sessão, com os pontos em agenda, decorreu com a esperada normalidade até ao primeiro intervalo que aconteceu pela meia-noite.
O verniz terá estalado depois do intervalo e no decorrer dos trabalhos, entre o deputado Mário Santiago eleito do TPA e o Presidente da Câmara, Mário Pereira da CDU.
Mário Santiago referiu o facto de o presidente ter feito declarações públicas em que defendia a opção da Câmara Municipal, pela empresa de auditoria em funções, não por ser o serviço economicamente mais vantajoso para a Câmara mas, e sobretudo, por uma questão de confiança.
Mário Santiago lembrou que as auditorias devem ser isentas e rigorosas nas suas análises e não podem nem devem depender de confiança política ou outra.
Mário Santiago terá votado “contra” algumas propostas e usado o direito da DECLARAÇÃO DE VOTO, uma prerrogativa regimental, para lançar algumas farpas sobre a CDU. Mário Pereira não gostou, e contra as normas do regimento municipal, ripostou de imediato ao deputado, dizendo que era um aproveitamento e deslealdade política o que estava ali a acontecer.
Em consequência e para fazer cumprir as normas regimentais, Fernando Louro, presidente da mesa da assembleia, fez calar o Presidente da Câmara, Mário Pereira, argumentando que, de acordo com o regimento, a nenhum eleito presente na assembleia é permitido responder a uma declaração de voto. Perante a insistência reiterada do presidente da câmara, que tentava lavar a honra da CDU, o presidente da Assembleia Municipal, levantou a voz e disse: “Não pode falar! Não lhe dou a palavra!” … “As regras são para ser cumpridas por todos os eleitos” - terá concluído o presidente da mesa.
Mário Pereira, no decorrer da sessão terá ainda sido admoestado pelo deputado do PS Fernando Ramalho, lembrando ao edil que, nos termos do regimento, o presidente da câmara deverá apenas responder às perguntas objetivas dos deputados e não divagar por outros assuntos como se estivesse num comício da CDU.
À saída comentava-se a mão de ferro e a coragem do Presidente da Assembleia Municipal, Fernando Louro (independente) por ter feito calar o Presidente da Câmara, Mário Pereira, ambos eleitos pela CDU.
Um munícipe terá mesmo exclamado: ”Assim mesmo é que é! Cada galo manda na sua capoeira!”
8 comentários:
O que para aqui vai nestas mentes que gastam todos os neurónios (poucos!) a congeminar para passar uma versão dos factos que não corresponde à realidade. Aliás, o presidente da câmara avisou logo na hora, que, se estavam a tentar colocar pessoas umas contra as outras, estavam muito enganados porque não iriam conseguir.
Porque é que não conta a história toda como ela se passou? Porque é que não conta que esse senhor MS da bancada do PSD foi realmente desonesto e desleal porque sobre determinados pontos da ordem de trabalhos não questionou absolutamente nada ao executivo e depois, no final da discussão, com a maior falta de vergonha, vota contra e argumenta que o faz porque não foi suficientemente esclarecido sobre as dúvidas que tinha, dúvidas que não apresentou. Isto é normal? Isto é de gente de bem? E ainda por cima fa-lo usando da prerrogativa da declaração de voto para não permitir que se desmascarasse o expediente manhoso que utilizou. Mas o presidente da câmara, que é fino, desmascarou a estratégia e chamou-lhe desleal e fez muito bem. Agora, é evidente que o presidente da assembléia tem que fazer o papel de manter o respeito pelas regras, mas o que é certo é que entretanto foram ditas as verdades que era preciso serem ditas.
Pensam que brincam com as pessoas ou quê?
Uma coisa é certa, a reunião correu muito bem para a CDU e nada do que inventem aqui vai inverter isso. O presidente deu um baile, mais uma vez, às bancadas da oposição. Chega para aquela gente toda, talvez porque a razão está do seu lado e da CDU. Esteve muito bem. Desde desmascarar expedientes manhosos que denotam falta de valores, desde dar lições de português ao actual "pequeno dono do PS" que quis corrigir uma frase que estava afinal correctissima, desde aconselhar um senhor municipe que "faz filmes" e que foi do público expor problemas de outros concelhos a ir "dar uma volta" para esses concelhos e apresentar lá as suas preocupações (esta foi demais!), e outras pérolas mais, eu sei lá.
Mas o melhor momento foi quando sai uma voz esganiçada que diz, tipo cãozinho abandonado: "Eu também quero falar!" Coitado do Xico Cunha, que ninguém o deixa falar. E quando ele disse alto e bom som, para o lado, que queria receber o cheque de mais uma reunião, defendendo que se se estenderem os trabalhos para além da meia noite, se faça outra e ele receba outro cheque? Parece mentira, não é? E quando o presidente da assembléia o mandou calar a ele e ao Gaspar, que parecem dois cachopos sempre a bichanar um com o outro, numa atitude muito pouco respeitadora do órgão?
Disto tudo não quer o autor do post também falar? E muitas outras coisas que se passaram. É tanta matéria, que até custa pôr tudo de pé. É só situações confrangedoras. Uma tristeza!
O comentarista não desmente a reportagem para até sim confirmar e acrescentar outras informações.
São estilos e maneiras de ver as coisas.
O que interessa ao autor é a verdade dos factos o que não é desmentido pelo comentaristas nem poderia.
Mande sempre
A notícia não tem nada de falso. Não percebo o testamento do primeiro comentarista. Até parece que foi um dos envolvidos.
Eu assisti à AM e a versão contada pelo primeiro comentador é igual a uma equipa que perdeu 15-0 e o treinador diz para os seus jogadores "cilindrámos os gajos".
Não é difícil neste caso perceber nas entrelinhas quem é este pobre treinador à espera da chicotada psicológica. A verdade é que a sua equipa nada joga e dá um triste espectáculo .
Começou logo bem com um conveniente atraso de um membro da mesa CDU, para ser susbstituído e a chatice da acta passar a ser feita por outro abnegado camarada.
É muito melhor estar na esplanada do Aguias à conversa do que fazer a acta da reunião, nisso concordamos.
Mas destas manhosices CDU entre camaradas, não interessa falar, calculo.
O mais grave que se passou com o MS, para além da deslealdade política, foi ela agora votar contra coisas que antes votava a favor.
Coerências !!!!!
Falei com pessoas idóneas que assistiram à Assembleia Municipal e que confirmam a verdade nua e crua desta reportagem.
É claro que quem reporta tem sempre a liberdade de focar os pontos que lhe parecem mais relevantes e que, em seu entender, suscitam maior interesse público.
Para mais pormenores da "lavagem de roupa suja" devem os interessados ler as atas da Assembleia Municipal. Isto, se quem faz as atas (que são normalmente resumidas) tiver pachorra para transcrever tudo o que se passou na sessão.
Efetivamente não deixa de ser curioso que este adepto fervoroso da CDU comece por escrever
"O que para aqui vai nestas mentes que gastam todos os neurónios (poucos!) a congeminar para passar uma versão dos factos que não corresponde à realidade..." e depois confirme tudo o que é reportado e diga ainda mais.
Ficámos também a saber que, na opinião do comentarista, o presidente é "fino" e que mesmo infringindo conscientemente as regras do Regimento da Assembleia Municipal, disse "as verdades que era preciso serem ditas".
Seguindo este raciocínio, poderemos dizer que também os vereadores Francisco Cunha e Pedro Gaspar, para incómodo de muitos, dizem as verdades que devem ser ditas nas reuniões de câmara, apesar de Mário Pereira cortar a palavra, especialmente a Francisco Cunha, quando entende.
É a tal história da pescadinha de rabo na boca ou do copo meio cheio...meio vazio.
É que, sejamos práticos e conscientes: qual é a autoridade moral do Presidente da Câmara para exigir disciplina nas Reuniões de Câmara a que preside, quando ele próprio é indisciplinado na Assembleia Municipal, órgão máximo da autarquia?
Não será este ato uma vergonha para o Presidente da Câmara e um constrangimento ainda maior para o Presidente da Assembleia Municipal, o facto de ter de mandar calar um eleito da sua força política, que é o segundo responsável máximo da hierarquia autárquica do Concelho de Alpiarça?
Devemos, efetivamente, usar os neurónios! (Mesmo os poucos que tenhamos).
É a minha opinião.
Um comentário com sentido que nos dá que pensar, este das 12:09.
Os políticos são de facto "lixados".
Independentemente de pertencerem ao partido A, B ou C.
É por estas e por outras que mais de metade dos portugueses deixaram de confiar nos políticos.
Uma vergonha!
Maria Graciete Brito: Assim como critico, também elogio publicamente. Estiveste bem, Fernando!
(Do Facebook)
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