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sexta-feira, 4 de abril de 2014

PS mais perto da maioria absoluta

 subida constante do último ano leva António José Seguro ao seu melhor resultado enquanto líder do partido



O PS teria 39% dos votos nas legislativas, se as eleições se realizassem hoje. É o melhor resultado de sempre, que deixa o partido mais distante do PSD (a quase 12 pontos) e a menos de cinco pontos da maioria absoluta. À excepção do Bloco de Esquerda (BE), que acompanha a subida do PS, todos os partidos com assento parlamentar descem no barómetro i/Pitagórica de Março.
Mais de dez pontos separam o PS de Março de 2014 do PS de há exactamente um ano. Nessa altura, os socialistas bateram no fundo e estiveram perigosamente próximos do resultado obtido ainda por José Sócrates nas legislativas de 2011. Mas, nos últimos 12 meses, o partido de Seguro tem protagonizado uma subida paulatina. Com excepção para o mês de Fevereiro, o percurso do último ano tem registado uma escalada de resultados, um após o outro, a cada novo barómetro apresentado.
E, face ao mês passado, o PS sobe 1,8% nas intenções de voto, para os 39%. Numa altura em que António José Seguro se prepara para o primeiro embate eleitoral de carácter nacional (o secretário-geral ainda só foi sujeito ao voto dos portugueses nas eleições locais de Setembro, que resultou, de resto, num novo recorde de câmaras para o PS - 150), a margem que o separa da maioria absoluta é a mais curta de sempre. Mas a confiança dos portugueses não chega a tanto.
O BE também sobe, face ao barómetro anterior, ainda que isso não retire o partido do fundo da lista. João Semedo e Catarina Martins traziam de Fevereiro o pior resultado de sempre do Bloco, com 4,9% dos votos dos eleitores - três décimas abaixo do voto em urna das últimas legislativas, quando o partido recuou de 16 para oito deputados eleitos à Assembleia da República. O fôlego de mais dois pontos face a esse resultado coloca os bloquistas à beira dos 7%. Ainda assim, muito aquém do máximo de Maio de 2013, com 9,4% das intenções.
O PCP COM A MAIORIA Abaixo da linha vermelha - pelo simples facto de terem piorado os resultados que traziam do último barómetro - estão o PSD e o CDS, acompanhados pelo PCP.
«I»

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