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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Valor do salário mínimo "é prejudicial para a procura interna"

O deputado centrista João Almeida considerou, ontem, segunda-feira, que a manutenção por muito mais tempo do salário mínimo nos actuais 485 euros, “isso é altamente prejudicial também para a procura interna”. Neste sentido, João Almeida questionou o presidente do Conselho Económico e Social (CES), Silva Peneda, no Parlamento, sobre a margem para uma subida, conta a edição online do Diário Económico.
No Parlamento, o deputado do CDS, João Almeida, sustentou que o actual salário mínimo “tem consequências imediatas também no nível de rendimento”, sustentando que caso se mantenha, por muito mais tempo, nos actuais 485 euros, “isso é altamente prejudicial também para a procura interna”.
De acordo com a edição online do Diário Económico, João Almeida quis saber, deste modo, a margem de manobra para o aumento do salário mínimo, assim como, a disponibilidade dos parceiros.
“É essencial que haja ao nível do diálogo social condições para um consenso nessa actualização do salário mínimo”, disse João Almeida, sugerindo que sejam os sectores mais dependentes da procura interna “os primeiros a incentivar essa actualização”.
Para o centrista, “não podemos estar sempre à espera que a coisa se faça na outra parte, temos que ser capazes de intervir ao nível daquilo que de nós depende e portanto do nosso ponto de vista é relevante que haja uma atitude positiva do Governo, quando terminar o programa, para essa actualização do salário mínimo nacional, mas também é essencial que se gere esse consenso na concertação”.
A resposta chegou do presidente do Conselho Económico e Social (CES), Silva Peneda, presente esta manhã no Parlamento, salientando que da parte dos parceiros sociais “há uma grande disponibilidade para estudar essa matéria”, contudo, sublinhou, a mensagem que foi transmita foi a de que não valeria a pena discutir este tema “porque a troika não permite [aumentos]”.
«NM»

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