O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defendeu, na quarta-feira à noite, em Coimbra, que Álvaro Cunhal continua a ser "fonte de otimismo e confiança" para quem "acredita na força criadora dos homens e dos povos".
"Numa sociedade onde crescem as desigualdades e as injustiças sociais e onde a desesperança é servida quotidianamente em elevadas doses de cinismo, o exemplo de vida de Álvaro Cunhal, a sua força interior, a sua luta e a sua obra continuam a ser fonte de otimismo e confiança e um incentivo para quem luta e acredita na força criadora dos homens e dos povos, municiados com as armas da sua identidade e da sua cultura", afirmou Jerónimo de Sousa.
O dirigente comunista falava, na noite de quarta-feira, no Conservatório de Música de Coimbra, na abertura do espetáculo 'Música Com Paredes de Vidro', integrado nas comemorações do centenário do nascimento de Álvaro Cunhal.
"Figura notável do século XX e dos princípios deste século XXI, a vida, o pensamento e a luta de Álvaro Cunhal justificam a homenagem que lhe prestamos", sustentou Jerónimo de Sousa.
Homem de "invulgar inteligência", de "firmes convicções" e de "inteireza de caráter", o homenageado foi "um político de ação e autor de uma obra notável, que se afirmou como uma referência na luta pela liberdade, a democracia, a emancipação social e humana no nosso país e no mundo", sublinhou o líder do PCP.
Cunhal "interligou a sua "intervenção revolucionária no plano político com um apaixonado interesse por todas as esferas da vida", designadamente na "atividade artística", que se expressa na literatura, nas artes plásticas e na reflexão teórica sobre a estética, destacou Jerónimo de Sousa.
«JN»
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