.

.

.

.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Afinal ainda existem bons empregos

Leitor amigo e atento ao que é publicado no JA fez-nos chegar a missiva onde nos informa que a “Biblioteca Municipal de Alpiarça” é uma espécie de ‘prateleira’ para alguns funcionários incómodos.
Mas uma ‘prateleira’ recheada de gente com sabedoria e interesse já que no interior da casa de leitura como o trabalho é pouco permite aos ‘internos‘ que tenham tempo para “jogar Damas na hora de serviço” havendo outros que ocupam as horas de lazer  “estudando com o objetivo de tirarem cursos superiores” para os restantes passarem as horas de ócio, já que os livros não incomodam, na "Internet a ver filmes" e sempre presentes no Facebook onde até seguem em permanência continua as noticias que são publicadas neste jornal.
Uma casa, diz o leitor, onde os funcionários para ali destacados, agora com a recente presença da Chefe de Recursos Humanos, tem “montes de vagar e meios para fazer” o que lhes apetece sem serem incomodados por quem quer que seja por via de haver  "falta de clientela".
Haja então tolerância para os que estão na ‘prateleira’ já que enquanto uns passam o tempo nas novas tecnologias outros estudam para serem alguém na vida.

É para dizer: ainda existem bons empregos

4 comentários:

Anónimo disse...

O Paraíso para os prevaricadores e o Inferno para os competentes!

Engraçado: eu pensava que a D. Eugénia Pereira era Chefe de Secção de Expediente porque li aí no Facebook que essa funcionária há 33 anos que está ligada a esse tipo de serviço, concluo afinal que ocupa um lugar que só lhe pode ter sido arranjado para Chefe de Secção de Recursos Humanos, sem nunca em nenhum dia da sua vida ter tido qualquer tipo de responsabilidade nessa área que não meter requerimentos para gozar férias.

Agora à laia de "castigo" foi mandada para perto de casa, onde até pode ir para o emprego a pé e para um local onde pelos vistos pouco ou nada fazem e onde até há gente a mais, porque também li aqui no Facebook que o telefonista dos Bombeiros é Técnico de Biblioteca, mas que foi para os bombeiros porque estava entediado de não ter NADINHA para fazer e mais entedidado ainda de ver o(a) colegas a ajudarem-no.

Lembro-me de ter lido aqui uma crítica antiga de uma funcionária de uma escola que também foi castigada e mandada para perto de casa e uma excelente funcionária deportada para uma escola o Frade de Baixo. Não deixa de ter piadola esta maneira que a câmara de Alpiarça arranja de castigar prevaricadoras e premiar quem o não é.

Acho que também quero ir para a Biblioteca! Ó mãe quando fôr grande quero ir trabalhar para a câmara de Alpiarça...

Como diz o Jornal Alpiarcense e muito bem: Enfim quem quer bons empregos arranja-os.

Anónimo disse...

Saberá o leitor amigo o que é cumprir horários sem nada para fazer?
Asseguro que ao princípio parece maravilhoso, mas passados uns dias sem nada para fazer a coisa é muito diferente.
Se assim não fosse não seria uma táctica utilizada pelo capitalismo e nomeadamente por empresas multinacionais para se livrarem de funcionários que legalmente não podiam despedir.
A lei quando não permite essas práticas é porque foi provado que destrói a auto estima e a condição humana.
O que me parece é que sob um comentário inocente existem motivações políticas para justificar certas coisas que se passaram nos últimos tempos por cá.
Se não acredita, experimente nas suas férias durante 3 ou 4 dias impôr a si próprio um horário de 8 horas, não ver TV, não lêr, não aceder à internet, não ouvir música, não falar com ninguém ao telefone, e não fazer outra coisa do que olhar para quatro paredes.
Depois, se conseguir escrever o mesmo comentário, dar-lhe ei os meus parabéns.
Lembre-se que o repto é de apenas 3 ou 4 dias. Imagine, meses ou anos...

Anónimo disse...

Saberá o comentarista das 14:09 o que é trabalhar no privado?
Saberá o comentarista o que é passar o tempo sem perspectivas de futuro devido a muitos e muitos que nada fazem nas autarquias e recebem brutos ordenados em troca de nada?
Saberá o que é o comentarista passar anos desempregado?
-Sem telefone
-Sem Radio
-Sem TV
-Sem Net
-Sem dinheiro para comer
Não fazer outra coisa que olhar para o fundo do túnel e em vez de uma pequena luz ,vê-lo cada vez mais escuro.
Aqui não é repto nenhum apenas a verdade de muitos Alpiarcenses que não tiveram um familiar como presidente ou vereador.
Aconselho o comentarista a ver um vídeo do Dr. Paulo Morais: Paulo Morais em Santarém - Origens da dívida privada portuguesa
www.youtube.com

Anónimo disse...

Penso que a D. Eugénia Cunha não foi "posta de castigo" a olhar para uma parede. Ela com toda a certeza foi para junto de outros colegas, para uma Biblioteca Municipal. Se na Biblioteca há pouco que fazer, então está numa boa altura, inventem maneiras de dar trabalho a essa gente toda.

De resto 100% de acordo com o comentarista das 18:25