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terça-feira, 26 de maio de 2009

A AGROALPIARÇA NÃO CONSEGUE SAÍR DA CRISE?

A AgroAlpiarça que em tempos deu trabalho a dezenas de pessoas continua mergulhada numa permanente crise.

Para superar as dificuldades continua a fazer permutas, arrendamentos e emparcelamentos com o objectivo de angariar verbas para se sustentar, mesmo tendo como principal cooperante a Câmara.

Os problemas financeiros não deixam de atormentar a sociedade agrícola que ainda há poucos anos tinha os melhores terrenos de Alpiarça.

Com um passivo na casa do milhão de euros, o que lhe ajuda a superar o saldo negativo e contínuo têm sido os últimos arrendamentos como as vendas de terrenos que qualquer dia nem património possui.

Ainda há cerca de cinco anos teve os seus terrenos penhorados obrigando a autarquia a injectar cerca de vinte mil euros para evitar que os terrenos fossem a leilão. Com um passivo difícil de ser reduzido já nem a Câmara parece ter capacidade para manter a AgroAlpiarça.

Tentou a autarquia iniciar o processo de agricultura biológica mas chegou à conclusão que não tinha viabilidade económica por causa dos custos deste empreendimento.

Para aliviar a crise interna e de uma gestão dividida entre a AgroAlpiarça e o representante da Câmara ainda pensou esta criar uma outra empresa municipal denominada “Patudos-Investimentos Agrícolas”. De nada valeu e pouco ou nada adiantou.

De todas as engenharias financeiras como os arrendamentos de terras que não foram feitos com a melhor transparência porque não foram anunciados publicamente, é ainda de acrescentar os emparcelamentos e outras vendas meramente adjudicadas a terceiros, sem conhecimento prévio e publicado para conseguir arranjar melhores produtores ou arrendatários, de forma a que oferecem-se melhores condições.

Pouco ou nada ajudou a crise que vive a AgroAlpiarça. Segundo “Jornal Alpiarcense” conseguiu apurar até a maioria dos «pequenos cooperantes não foram ouvidos e muito menos convocados para as mudanças do património».

Aos poucos a AgroAlpiarça vai-se afundando para não faltar muito tempo que o passivo seja de valor elevado contribuindo assim para que a melhor solução seja acabar com a mesma porque em termos de gestão e de rendimentos o tempo tem vindo a demonstrar que não resulta tudo o que se tem feito e aplicado como a rentabilidade há muitos anos não existe, por mais gestores e representantes que a AgroAlpiarça já teve, agravando com os mesmos alguma falta de experiência porque quem administra o património mas não «sabe da poda» como nos disse um cooperante.

A AgroAlpiarça poderia ser a maior e melhor empresa agrícola de Alpiarça, mas a crise que a acompanha desde o seu inicio teima em não a largar.

1 comentário:

Anónimo disse...

Culpados por negligência, incapacidade técnica e política,falta de sensibilidade e vontade de levar a empresa para a frente, o Dr.Rosa do Céu como Presidente da Câmara e principal responsável pelo capital maioritário na Cooperativa e os seus lacaios o primeiro dos quais o Eng. Sassetti e a seguir todos os outros incompetentes ligados ao PS e ao Aliarça é a Razão. Ainda houve alguns que tiveram o bom senso de sair para não fazerem fretes ao Dr Rosa do Céu, num País normal esteja senhor já devia estar cá num sítio...