Vejam como se monta a provocação, a calúnia e a mentira sobre o PCP: vejam a falta de vergonha e o desrespeito pela verdade que demonstram os dirigentes do PS na tentativa de atacar o PCP (o partido de quem trabalha), o único que faz verdadeiramente frente aos grandes interesses que o governo PS Sócrates defende.
Não podemos responsabilizar o BE pela acção de um seu militante, claro! Mas também não o podemos fazer relativamente ao PCP, como tentaram a todo o custo fazer os dirigentes do PS; resta ver o que irá fazer o PS perante isto, se continuará a vitimizar-se à custa do partido que luta em defesa dos interesses da população.
Esta notícia é do jornal Público de hoje (o Público não é propriamente um jornal com simpatia pelo PCP CDU como sabem).
"06.05.2009 - 07h20 Sofia Branco
Houve quem reconhecesse um militante do Bloco de Esquerda nas imagens televisivas da recepção violenta ao candidato socialista às eleições europeias, Vital Moreira, na manifestação da CGTP no 1.º de Maio. A provar a militância circula uma fotografia em que Délio Figueiredo surge entre outros militantes do BE, nomeadamente Alda Macedo e José Manuel Pureza.
Fotografia essa que, segundo escrevia ontem no seu blogue Vítor Dias, “terá desaparecido do sítio onde estava alojada”. E, por isso, quis o militante comunista publicá-la para mostrar que “uns têm a fama de rasura de imagens feitas para aí há 70 anos ou mais e outros têm o proveito de fazer algo similar hoje”.
Alguns posts e twitters depois, e já corriam as suspeitas de que teria sido o próprio Bloco a retirar a fotografia de Délio Figueiredo, confirmado como militante do grupo Ruptura/FER, minoritário entre bloquistas. Ao PÚBLICO, o assessor do BE Pedro Sales garante que tal não aconteceu. “Ninguém apagou nada, a foto nunca esteve no site do Bloco”, realçou. De facto, a fotografia surge alojada numa conta Yahoo de Coimbra entretanto desactivada.
Quanto ao comportamento de Délio Figueiredo (que, nas imagens televisivas, é visto a correr à frente de Vital Moreira, a quem chama “traidor”), Pedro Sales sublinha que o Bloco de Esquerda não aplica “procedimento disciplinar contra alguém que chama traidor a outro”. “O assunto é desagradável”, mas não passa de um “excesso de linguagem”, qualifica.
“Não faz parte da nossa cultura a denúncia de actos individuais”, mas “se ele o tivesse agredido seria obviamente expulso” do partido, acrescenta o assessor bloquista.
Pedro Sales recordou ainda a posição manifestada por Miguel Portas, eurodeputado e cabeça-de-lista pelo BE às eleições europeias de 7 de Junho, durante a manifestação da CGTP, “meia hora depois” dos incidentes que envolveram a comitiva socialista, liderada por Vital Moreira.
“Lamentamos e repudiamos todos os acontecimentos de intimidação física e os insultos contra Vital Moreira”, frisou."
«De um leitor do "Jornal Alpiarcense"»
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