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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

PRIVATIZAÇÃO/EDP

 BE condena venda a empresa de capitais públicos de país com regime ditatorial por Lusa22 Dezembro 2011 O Bloco de Esquerda considerou hoje ser "incompreensível" e "inaceitável" que o Governo tenha vendido parte do capital da EDP a uma empresa de capitais públicos da China, país que tem um "regime ditatorial". Em comunicado, a Parpública revelou à Comissão do Mercado de Valores Mobilários (CMVM) que os chineses da Three Gorges Corporation foram os escolhidos para a aquisição da participação pública de 21,35 por cento na EDP. Perante a decisão do executivo, a deputada do Bloco de Esquerda Mariana Aiveca lamentou que se encontre "tudo à venda em Portugal". "No caso concreto da EDP, isto significa que o Governo desistiu de ter papel num setor tão estratégico como é a energia", declarou a dirigente do Bloco de Esquerda. Com esta decisão, acrescentou a deputada do Bloco de Esquerda, "cai como um baralho de cartas o argumentário do Governo segundo o qual era uma imposição de Bruxelas o país não poder ter participação pública" na EDP. "Ficamos agora a saber que é exactamente uma empresa chinesa, de capitais públicos, que vai ter interferência num setor estratégico como o da energia. Estamos perante uma posição incompreensível e inaceitável, ainda mais grave porque se trata de uma empresa chinesa, de um país em que o regime ditatorial é efectivamente uma realidade", frisou Mariana Aiveca.
Enviado por leitor

1 comentário:

Anónimo disse...

Afinal contra o QUÊ não está o BE contra?
Seria diferente para os consumidores se a EDP fosse vendida ao Américo Amorim, ao Belmiro de Azevedo, ao Espírito Santo ou à habituée Isabelinha d'Angola?
No meu entender e pela primeira vez Portugal deu uma chapada de luva branca nos imperialistas da Alemanha e França.
Grande parte da nossa dívida foi contraída para enriquecer a indústria da Srª Merckl, com aquisições de submarinos, BMW'S, Mercedes, e por pouco seria o TGV.
Se o governo português conseguir obter algumas contrapartidas com a abertura das portas à China, venda o que tiver a vender.
Já estamos a sentir na pele que a dependência dos capitalistas ocidentais serviram apenas para destruir o País.
Em troca de subsídios no imediato, hipotecamos o futuro dos nossos filhos e netos ao deixar de produzir.
Foi a agricultura, foi a pesca, foi a indústria.
Tudo em troca de subsídios para não produzir e para não fazer concorrência aos países do centro da Europa.
Temos de utilizar a estratégia dos "passarões" dos ingleses: sacamos o que podemos da CEE e continuamos com a nossa política.
O caminho deve ser esse. Tentar entrar em mercados asiáticos, do Médio Oriente, da América do Sul, e em nichos do mercado africano.
A Europa/EUA já deram o que tinham a dar...