A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) considera que os furtos nos campos agrícolas estão a assumir uma dimensão preocupante e pediu uma reunião ao ministro da Administração Interna para exigir patrulhamento.
João Machado, presidente da CAP, disse à agência Lusa que espera reunir-se com o ministro Miguel Macedo ainda este mês porque "há questões de matéria urgente e de vida ou morte", já que há agricultores a perderem a capacidade de voltar a produzir, com risco de "desaparecimento do tecido produtivo".
Segundo disse o líder da CAP, além dos furtos de cobre, que geram prejuízos avultados pelos danos que provocam, há um número crescente de furtos de gado, de culturas e até relatos de plantas novas de oliveira e vinha arrancadas numa só noite.
(Lusa)
1 comentário:
O aumento dos furtos, nos campos e nas cidades, é o resultado da miséria prevista já há alguns anos, até por aqueles que não conheciam uma letra mas,na verdade, tinham uma sabedoria de vida enorme.
Quando começou o forrobodó (prosseguindo agora com esta opereta de três actos chamada TROIKA) das ajudas da CEE a "fundo perdido" e o arranque subsidiado das vinhas, dos olivais e outros assassinatos do nosso sistema produtivo, muitos dos apelidados "botas de elástico" já previam este cenário de pobreza.
Hoje, ninguém tem dúvidas de que alguma coisa correu mal.
Lembravam o dito popular de dúvida..."Sardinha gorda a maltês?!..." E estavam certos.
"Quando a esmola é muita, o pobre desconfia!"
... E tem mesmo razão para isso, conforme se constata.
O pior é que são os mais pobres, os rudes e "profectas da desgraça" que acabam por sofrer sempre e uma vez mais, o peso dos erros dos "inteligentes".
M.Ramos
Enviar um comentário