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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

BOMBEIROS: Na verdade é numa situação complicada que se encontram os Bombeiros de Alpiarça onde nem tudo parece estar da melhor forma

Sobre esta “Associação de Bombeiros de Alpiarça” se o assunto for levado a "queixa" e o assunto seguir os trâmites legais dá direito a perda de mandato do Prof. Mário Fernando, mas já dava direito a perda de mandato da Dr.ª Vanda e do Dr. Rosa do Céu.
 Ou seja é um assunto que se vem a arrastar há anos e que se prende tão somente com o facto da câmara estar impossibilitada de pagar horas perdidas pelos "VOLUNTÁRIOS"em incêndios.
Ora a LEI diz que se são bombeiros voluntários devem fazer o trabalho de forma graciosa e não a receber horas. A câmara de Alpiarça e outras câmaras que têm bombeiros municipais com uma componente grande em voluntários não podem legalmente pagar "horas", "vencimento", "honorários" ou o que se queira chamar a este trabalho prestado pelos bombeiros.
A saída para o problema foi a criação de uma colectividade dentro dos bombeiros e pagar as horas perdidas em incêndios a esses soldados da paz.
Quem resolve este problema?
Os bombeiros perdem dias de trabalho e não são compensados ou só acodem a fogos durante as suas horas de lazer?
Os polícias são profissionais e podem receber gratificados para fazerem segurança, porque não podem os bombeiros receber uns míseros trocos para combater incêndios?
Se os nossos bombeiros se recusarem a ir apagar fogos de borla? Quem se responsabiliza?
Opinião de um leitor
http://www.facebook.com/jornal.alpiarcense

3 comentários:

Anónimo disse...

Vamos lá desmistificar este comentário promovido a post e para isso nada melhor do que citar as suas próprias frases
1º"Se o assunto for levado a "queixa" e o assunto seguir os trâmites legais."
Mas para o autor não deveria ser assim? e não deveria seguir os trâmites legais?
2º"Dá direito a perda de mandato do Prof. Mário Fernando, mas já dava direito a perda de mandato da Dr.ªVanda e do Dr. Rosa do Céu." Bem para os últimos não acarreta agora de certeza, mas para o primeiro sim e cabe aqui perguntar o que os levou a todos a fazerem algo de tamanha ilegalidade a ponto de colocarem em perigo os seus mandatos e as suas carreiras politicas?
3º"A câmara de Alpiarça e outras câmaras que têm bombeiros municipais com uma componente grande em voluntários."
Aqui socorro-me de palavras ditas e por mim ouvidas, em local publico, a bombeiros, de que nos bombeiros de Alpiarça não existem voluntários e rejeitam tal designação porque são profissionais logo tudo o que se possa escrever sobre voluntariado nos bombeiros de Alpiarça não se aplica e está fora de contexto.
4º" A saída para o problema foi a criação de uma colectividade dentro dos bombeiros e pagar as horas perdidas em incêndios a esses soldados da paz."
Horas perdidas?
Mas que horas perdidas se ouvi aos mesmos que afirmaram não existirem voluntários que todas as horas que fizessem as meteriam para ganhar por causa da brasileira que os estava a lixar.
5º"Os bombeiros perdem dias de trabalho e não são compensados ou só acodem a fogos durante as suas horas de lazer."
Como perdem dias de trabalho se o seu trabalho é aquele?
Horas de lazer?
Como se pode falar em lazer a bombeiros que passam 24 sobre 24 horas de serviço como escreveu, e não publicamente desmentido, uma sua associação de classe?
6º"Os polícias são profissionais e podem receber gratificados para fazerem segurança, porque não podem os bombeiros receber uns míseros trocos para combater incêndios?"
Verdade os policias são profissionais e recebem gratificados, mas esses gratificados constam no recibo de vencimento e aqui volto de novo aos mesmos bombeiros que me servem de fonte para escrever que eles, no seu caso, o dinheiro entra "pela porta do cavalo", o que convenhamos num país em crise como o nosso não fica nada bem perante quem paga na integra os impostos devidos.
7º"Se os nossos bombeiros se recusarem a ir apagar fogos de borla? Quem se responsabiliza?
Vai perdoar-me o autor mas estas perguntas são totalmente descabidas porque já actualmente o fazem porque se não lhes pagarem as horas extras e o subsídio de disponibilidade pura e simplesmente não vão e isto dito pela boca de bombeiros chegando um afirmar que até 15 minutos punha para ganhar por causa da brasileira se estar a armar em esperta.
Por ultimo dizer que este assunto só está a tomar esta proporção porque não existe um esclarecimento cabal de como tudo isto funciona.
A Câmara, através do seu Presidente,e os bombeiros, através do seu Comandante, devem-no à população porque, no fim de contas o dinheiro com que se paga isto tudo não lhes pertence, mas à comunidade Alpiarcense

Anónimo disse...

Meus caros, infelizmente uma vez mais, vejo o "Bom Nome" do Corpo de Bombeiros Municipais de Alpiarça envolvido em questões que podem ter a sua razão de ser, pelas dúvidas suscitadas mas que também têm a sua justificação.
Desde a sua criação em 1949 que, conforme registos na própria autarquia e no antigo Regulamento Interno do Corpo de Bombeiros foi previsto um valor "hora" como compensação pelo tempo perdido. Apesar do Corpo de Bombeiros ser detido por um Município e com a designação de Municipal, a sua componente era "voluntária" ou seja não "profissional" da Autarquia, facto que inclusivamente era praticado por todas as Câmaras Municipais do Distrito de Santarém que detinham Corpos de Bombeiros.
Também é um facto que no início este valor se baseava em alguns tostões/hora para que os bombeiros ao abandonarem os seus empregos e famílias pudessem ser compensados por esse tempo perdido.
Com o passar dos anos o valor de alguns tostões foi sofrendo actualizações pontuais com base no valor da inflação.
Acordado mutuamente entre Bombeiros e Câmara, foi também que os valores prestados em serviços de emergência, prevenções, piquetes nocturnos e outros seriam acumulados e pagos no início de cada ano pela Câmara Municipal aos Bombeiros através de transferência para uma conta existente do Corpo de Bombeiros, e estamos a falar de à décadas.
Ao longo dos tempos, a evolução da Sociedade e as exigências aumentaram, nomeadamente com o serviço de saúde, exigindo que a Autarquia destacasse funcionários para o Corpo de Bombeiros criando o chamado "Serviço Municipal de Protecção Civil" comportando no seu quadro alguns motoristas de pesados e operadores de máquinas especiais de entre outros, e estamos a reportar às décadas de setenta e oitenta.
Na década de noventa também a legislação sobre o transporte de doentes sofreu alterações exigindo tripulações mais qualificadas e compostas no mínimo por dois tripulantes (motorista e socorrista), pois quem quiser puxar pela memória, sabem que o serviço de saúde era realizado até ai, apenas pelos motoristas e a toque de sirene.(Continua)

Anónimo disse...

Ao cumprir com estas necessidades a Autarquia foi reforçando os recursos humanos, não por seu capricho, mas sim na tentativa de garantir um serviço mínimo de 24 horas 365 dias por ano, dando resposta às emergências do pré-hospitalar, transporte de doentes (consultas e tratamentos, muitas vezes bem fora de Alpiarça.
No inicio da década de dois mil foi sentida a necessidade de enquadrar um conjunto de pessoas que prestavam serviço no Corpo de Bombeiros em que os seus vínculos e carreiras eram estranhos no serviço que desempenhavam, como motoristas de pesados e ligeiros, pedreiros e outros que nem me atrevo a dizer.
A solução encontrada foi a criação de um Quadro de Bombeiros Municipais Profissionais composto por uma secção, mínimo exigido por lei para a sua criação, sem que nunca tenha existido a intenção de ocupar todas as suas vagas, até porque não era necessário para a dimensão e necessidades de Alpiarça.
Com o enquadramento dos elementos que efectivamente exerciam funções de bombeiro profissional, pois a sua principal actividade era a de bombeiro num Corpo de Bombeiros Municipal, foi entendimento e aceite por todos, e até para manter um equilíbrio entre a componente voluntária, que todos os elementos seriam compensados pelo tempo perdido da mesma forma anterior, mesmo os profissionais sem recorrerem a horas extraordinárias fora do seu horário de serviço conforme previsto na lei e tão apregoado pelas estruturas sindicais.
Relativamente à criação da Associação podemos dizer que foi uma solução encontrada para clarificar a existência de fundos num Departamento Municipal resultantes da gestão interna do bar, eventos desportivos e donativos de particulares pela festa anual.
Caso não saibam muitos de nós Alpiarcenses, sempre teve uma postura de dar aos "Bombeiros", mas sempre na certeza que não era para a Câmara. Venham agora falar e amedrontar com perdas de mandatos, os Autarcas nem sempre estiveram bem, e que algumas coisas têm de mudar é um facto sob pena de um dia se verem socorridos por outros de fora, agora não falem do que não sabem!!!
Ou então venham as investigações que nós cá estamos para explicar...
Já agora leiam a legislação antes de dispararem em todos os sentidos, mas como alguém disse "A IGNORÂNCIA É ATREVIDA!!!"

Um abraço a todos, não é desta forma que se constroi uma ALPIARÇA melhor!!!