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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Se continuássemos governados pelos comunistas (PCP/CDU) hoje não saberíamos se estaríamos melhor ou pior

Por: António Centeio
Temos que admitir que antes do “25 de Abril” havia muitas famílias pobres e humildes e outras que viviam numa autêntica miséria e exploração. Tudo estava entregue a “meia dúzia” de famílias e destas dependia a maioria dos alpiarcense para sobreviverem porque só estas lhe davam trabalho e sustento.
Mas muita coisa mudou após o “25 de Abril”.
A evolução foi uma delas em todos os sentidos.
Em Alpiarça muita coisa mudou e muita coisa aconteceu.
Recordemos algumas, como exemplo: a Câmara de Alpiarça que após o 25 de Abril” mudou drasticamente o concelho:
Quando da tomada de posse da “Comissão Administrativa” em finais de pleno século XX na Câmara apenas havia um só telefone para toda a Secretaria; uma só tesoura; um só agrafador; uma mota para o encarregado; uma bicicleta para o fiscal; tractores para irem buscarem brita a Almoster, etc.
Nos dias que correm esta “pobreza Franciscana” que havia, até parece uma “aberração”.
Foi com Joaquim Matias e Olímpio Francisco de Oliveira, (PCP/CDU) presidentes da autarquia que tudo começou a mudar e, de que maneira.
Justiça lhes seja feita e reconhecido que seja o trabalho que fizeram.
Foram eles que fizeram a “rede de águas dos esgotos” o início dos alcatroamentos das muitas ruas de Alpiarça; os “46 Fogos” para seguidamente Armindo Pinhão (PCP/CDU) seguir o trabalho vindos dos mandatos anteriores que deu seguimento a outras empreendimentos que devem orgulhar os alpiarcenses, nomeadamente a “Barragem dos Patudos” o “Parque de Campismo”, o “Quartel dos Bombeiros”, etc., tudo feito, como alguém já disse, com “meia dúzia de gatos pingados” nos serviços administrativos.
Como durante anos fomos governados pelos comunistas nunca saberemos se hoje estaríamos melhor ou pior.
Mas os “vinte anos” do domínio comunista e o trabalho feito não foram suficientes nem reconhecidos pelos alpiarcenses porque assim que chegou ao poder, por via das eleições, os "socialistas" o objectivo foi: gastar à “GRANDE E À FRANCESA".
De tal forma que hoje temos um parque subterrâneo (mal construído e às moscas) que se deram ao luxo de construir como autorizaram a construção de um “mamarracho” de três andares (Largo Vasco da Gama) o que contrata com o mandato de Raul Figueiredo (PCP/CDU) que segundo consta não era defensor de prédios acima dos “2 andares”.
Mas mesmo assim os socialistas deixaram obra feita, onde se destaca a “Fábrica do Leite” e a “Monliz” a Biblioteca Municipal, o edifício da Câmara e um “montão de dívidas” .
Mas foi o comunista Armindo Pinhão que esteve 3 mandatos na autarquia, que se destacou entre os restantes porquanto no tempo em que não havia fundos comunitários e “fazendo obra” com a prata da casa” talvez seja o presidente a quem Alpiarça mais deve.
Com a extinção do Fomento de Fomento de Habitação, a dívida foi passada para a Caixa Geral de Depósitos que a empolou contabilisticamente com juros e "jurinhos".
Raul Figueiredo estava a negociar a redução da dívida, mas ao perder as eleições, Rosa do Céu assume o controlo e reduz esta dívida para menos de metade.
O que se questiona é se Rosa do Céu com os conhecimentos que tinha não conseguiria o perdão total, como aconteceu com outras câmaras, uma vez que o dinheiro pedido ao Fundo de Fomento foi efectivamente para construir Habitação Social.
Os comunistas fizeram e deixaram “património” aos alpiarcenses.
Com os socialistas as dívidas aumentaram cujas consequências daqui advindas estarem a ser pagas a “peso de ouro”.
Mas quer os comunistas quer os socialistas ambos deixaram património para os alpiarcenses devendo ser dado o devido valor aos comunistas que sem ter receitas e ajudas de quem quer que seja conseguiram tirar Alpiarça do atraso em que se encontrava.
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1 comentário:

Anónimo disse...

tudo muito bem escrito. Uns e outros tiveram méritos e desméritos. O problema é que este mandato tem sido um desastre e não por ser o PCP ou o PS. Mário Pereira não cosegue demônstrar qualquer capacidade de gestão e as pessoas de que se rodeou são também culpádas da situação de completo marasmo áutarquico.