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sábado, 2 de julho de 2011

Entendam-se dentro do partido e não venham lavar roupa suja para a Assembleia Municipal

É uma discussão estéril e todos têm razão e todos saem mal na fotografia. Os assuntos internos de um partido, de uma coligação ou de um movimento de cidadania devem ser discutidos no local próprio, na sede de candidatura.
Se a CDU arrepiou caminho e entendeu que o Osório e o Celestino deviam continuar na Assembleia porque a Lei não o impede, onde está o mal da CDU?
Se o presidente acha que eles não têm a independência necessária porque estão mais dentro dos problemas do que outros, é apenas uma opinião dele.
Isto demonstra apenas teimosia e falta de diálogo e está a passar-se para o exterior uma falta de tacto. Quem é o presidente da concelhia do PCP? Quem é o coordenador da CDU? Entendam-se dentro do partido e não venham lavar roupa suja para a Assembleia Municipal. Nisso temos de concordar com o deputado Fernando Ramalho. A Lei não o impede não é o PS que o vai impedir. Querem ser mais papistas que o papa? Presidente independente? Mas o presidente não foi eleito numa lista?
Por muito respeito que me mereça o dr. Mário Santiago, não me merece mais respeito que os restantes membros nas listas da CDU.
Que reúnam TODOS e decidam. O que a maioria decidir o dr. Mário Santiago tem de respeitar. Se aceita ou não é apenas um problema de consciência (dele) porque afinal em última instância a Lei não proíbe.
O que o muitos querem é o divisionismo para reinarem, se até o PS apoia não sei que brigas são estas dentro da CDU.
De um comentarista
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1 comentário:

Anónimo disse...

Um presidente pelo facto de ser eleito "numa lista" tem de deixar de ter opinião?
Há muitos anos que os eleitos, sejam eles numa assembleia municipal, ou na assembleia da república deixarem de ter voz própria.
Lembra-me os cãezinhos de barro "kitsch" muito usuais nos anos 70 que iam na prateleira traseira das viaturas a abanarem a cabeça em sinal afirmativo.
Salvo melhor opinião, para isso não precisavam de eleger tanto "representante".
Bastaria saber quem tem direito a estar representado e cada deputado exibiria o número de mandatos saídos das eleições.
Por aqui (Alpiarça), em vez de pagarmos senhas de presença a não sei quantos representantes. pagaríamos apenas a um de cada partido.
É minha convicção que ia dar ao mesmo, embora com uma maior convergência de ideias.
Evidentemente que na assembleia da república ganharíamos muitos milhões que são retirados ao erário público e em 308 municípios a poupança era colossal.
No que diz respeito a Alpiarça, o "chefe" da mesa é o Presidente.
Pode emitir a sua opinião e tem a obrigação e zelar para que as reuniões obedeçam a todas as regras do regime dito democrático.
O facto de ter sido eleito pelo partido A, B ou C não lhe pode cortar a liberdade de pensamento próprio.
Os senhores deputados municipais não se devem esquecer duma coisa...
São apenas eleitos porque os melhores cidadãos há muito que rejeitam esta forma de fazer política.
Tal como as participantes num concurso de beleza são eleitas as mais bonitas porque algumas verdadeiras belezas se recusam a concorrer, alguns de vocês são eleitos, não porque sejam os melhores cidadãos,, ou porque tenham predicados superiores aos demais cidadãos, mas apenas porque há muito os mais inteligentes, os mais válidos, os mais lúcidos se recusam a participar nesta palhaçada a que chamam democracia.
Há muito que o idealismo acabou e agora é raro o político que não ande por razões diferentes do interesse pelos cidadãos.
Uns porque o emprego é chato e a política é uma forma de fuga, outros porque recebem um dinheiro extra (que dá jeito), outros ainda, porque é forma de se sentirem importantes na sua mediania e nos seus complexos de inferioridade.
Poderão dizer que o tipo que comenta é doido, mas conheço dos 3 géneros. Alguns suplicavam que votassem neles porque se não teriam de voltar para o anterior emprego.
Outros, porque não tendo competência para mais nada, o dinheirinho extra dava para compor o rendimento familiar.
Os últimos, porque eram uns frustrados sociais, dedicaram-se à política para combater os seus fantasmas.
Claro que a invocação do "colectivo" é uma forma de auto-defesa. É a forma de fugir às responsabilidades individuais.