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segunda-feira, 25 de maio de 2015

OPINIÃO: "Dizer uma coisa e praticar outra, é aldrabice que só descredibiliza quem pratica os actos"

Quando alguém com responsabilidades na coisa pública se cala ou evita o esclarecimento dos factos, algo de estranho se passa
Por: F. Mariano
Qualquer leitor de mediana cultura, lendo este texto (Poder Absoluto) que reflecte a preocupação de quem administra o Jornal Alpiarcense, facilmente deduz que a transparência, o rigor, a seriedade e outros predicados apregoados por quem hoje detém o poder autárquico e o controlo de outras instituições públicas e privadas, estão efectivamente descontextualizadas.
Dizer uma coisa e praticar outra, é aldrabice que só descredibiliza quem pratica os actos.
Qualquer pessoa de bem, quando surge uma dúvida, uma confusão, um erro de interpretação ou seja lá o que for que belisque a sua honra e reputação ou vá contra a instituição que gere, só tem uma coisa a fazer: ESCLARECER, dizer de sua justiça, para que não restem dúvidas ou falsas suposições e muito menos erróneas interpretações. Quando alguém com responsabilidades na coisa pública se cala ou evita o esclarecimento dos factos, algo de estranho se passa. Algo haverá para esconder. E se assim é, a transparência, o rigor e a seriedade, não fazem aqui qualquer sentido. Nem aqui nem em parte nenhuma do mundo.
Para as pessoas de bem, a palavra deve estar aliada à acção e a acção deve estar aliada à palavra.
Noticia relacionada: "O “PODER ABSOLUTO” do presidente da ARPICA"


3 comentários:

Anónimo disse...

Pelo que me contaram, o aumento de cerca de 100.00€ mensais nos lares de dia e outros centros de acolhimento de idosos é uma medida nacional e deve-se a uma imposição do próprio governo central. Não tenho a certeza que assim será. No entanto, concordo com o autor do texto quando diz que compete aos responsáveis dos organismos respectivos, esclarecer cabalmente os utentes, familiares e demais cidadãos interessados, acerca do que na realidade se passa. Aumentar em 100.00€ a mensalidade do lar a um velho que já antes tinha dificuldade em pagar e que há anos recebe a mesma pensão de miséria, é no mínimo amoral. Venha esse aumento de onde vier.
Por outro lado, convenhamos que calar estes factos, também não será, um sinal de rigor e muito menos de transparência dos principais agentes envolvidos.

Anónimo disse...

Otelo: precisamos de um homem honesto como Salazar

Otelo Saraiva de Carvalho acredita que Portugal precisa "de um homem com inteligência e a honestidade do ponto de vista do Salazar" para resolver a crise que atravessa.

Em entrevista ao "Jornal de Negócios", o "capitão de Abril" sublinhou que "precisávamos de um homem com inteligência e a honestidade do ponto de vista do Salazar, mas que não tivesse a perspectiva que impôs, de um fascismo à italiana (...) Alguém que fosse um bom gestor de finanças, que tivesse a perspectiva de, no campo social, beneficiar o povo, mesmo e sobretudo em detrimento das grandes fortunas".
Otelo Saraiva de Carvalho elogia o que se fez a seguir à revolução "ao nível da educação, da saúde". "Houve um rápido crescimento do nível económico das populações a seguir ao 25 de Abril à custa das reservas de ouro que o forreta do Salazar tinha amealhado no Banco de Portugal, mas depois, esgotada essa possibilidade, a coisa começou a entrar em dificuldades", salientou.
http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=1835446&especial=Revistas+de+Imprensa&seccao=TV+e+MEDIA#.VVYjXyFqohk.facebook

Anónimo disse...

É tudo boa gente, gente honesta, gente séria e sempre acima de qualquer suspeita. Só que, quando surgem situações que põem em causa a sua verticalidade, ou que não abonam a sua actuação, fecham a "matraca", enrolam o rabinho entre as pernas e não dão "satisfações" a ninguém! Isto para eles é que é seriedade e transparência. Enfim, modos especiais de interpretar estas coisas da "transparência".