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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O que contava era o investimento e agora temos o resultado à vista

Ao passar por aqui não poderia deixar de felicitar todos os comentadores do Jornal Alpiarcense e o seu Administrador por trazerem a lume aquilo que muitos não gostam de ouvir. Esses tais que quando há alguns anos alguém chamava à atenção para o desfecho desta triste realidade, se punham em bicos de pés defendendo a teoria de que gastando acima do que se ganhava é que estava certo. O que contava era o investimento. O resto se resolveria por si próprio. Nunca percebi tal pensamento em matéria económica de tão ilustre engenharia financeira. Mas enfim, não podemos perceber tudo.
O tempo foi correndo e a verdade nua e crua, resultado dessa grande visão económica e financeira, parece estar a ser revelada. E pelos vistos continuamos a saber pouco do muito que se passou. Pouco a pouco lá chegaremos.
Só me apetece dizer:" grandes nabos me saíram!"
Um leitor

5 comentários:

Anónimo disse...

Por estes exageros e "nabice" de que fala este leitor,é que os direitos conquistados pelos trabalhadores há mais de trinta anos, estão a ir por água abaixo.
Ninguém se convença que o que agora for retirado regressa daqui a um ou dois anos como diz o primeiro ministro. Quando voltar terá de ser por via de outra revolução. Se houver coragem para isso, entenda-se.
Faz todo o sentido a opinião do tal General Romano em relação a este povo que não se sabe governar.
"Nem de porrada é farto" como dizia um comentarista há pouco tempo no Jornal Alpiarcense.

Anónimo disse...

Estou plenamente de acordo com o post e com o comentador das 19:35. Subscrevo na íntegra quer um quer outro.
Mas o assunto que aqui me trás é outro.Parabéns ao administrador por deixar de publicar comentários anónimos contra determinados serviços ou funcionários camarários. A atacar-se que se ataquem políticos porque alguns serviços não funcionam ou funcionam mal porque não há coragem político-admistrativa de os pôr a funcionar bem. É um mal que vem de trás e que a administração actual não foi capaz de corrigir pois devem ter medo de serem acusados de "perseguição". Então que os deixem continuar a fazer o que fazem, ou seja: NADA! E enquanto uma boa percentagem não faz nada que se metam uns boys para tentar fazer o que devia ser uma competência natural dos serviços. Fico parvo quando ao ler actas da câmara as vejo redigidas e subscritas por um secretário do presidente da câmara ou uma secretária de um vereador. Então e o que fazem as chefias administrativas? Partem algum braço se redigirem as actas da câmara? Ou andam ali a fazer figura de decoro e de corpo presente?
Duvido que a edilidade saiba ou se preocupe em saber que fazem na autarquia muitos dos funcionários na administração. Ou se calhar até sabem e "encostaram-nos". Se assim foi até quando a autarquia vai ter dinheiro de sustentar estes apêndices improdutivos?
Duvido que a edilidade tenha coragem de fazer um levantamento do que fazem os que meia hora antes de saírem já têm a mala às costas prontos para arrancarem ou que ficam no hall da câmara à espera que chegue a hora de picar o ponto. Que vergonha!
Quem como eu anda há semanas há espera de um papel assinado desespera de tanta incompetência e tanto jogo de empurra e "sacode a água do capote". Tou desconfiado que se mandarem metade embora dos que andam lá a "fazer a parte" o trabalho irá aparecer feito ainda com maior rapidez.

Anónimo disse...

Falta dizer, como achega histórica, a propósito do tal general romano que caracterizou o povo mais ocidental da Ibéria como "sem governo", o seguinte:
O General Galba, de seu nome Servio Sulpicio Galba, governador da Ibéria e mais tarde Imperador por poucos meses, por ter sido também ele assassinado, armou uma cilada aos lusitanos na altura, concentrando-os em determinada zona com a promessa de terras e outros mundos e fundos (como fazem agora os políticos) e no fim mandou chacinar barbaramente mulheres e crianças enquanto os homens fortes se refugiavam de novo nos montes para prosseguir na luta pela independência. Dentre estes homens encontrava-se Viriato, pastor dos Montes Hermínios (hoje Serra da Estrela) e chefe dos guerreiros lusitanos, morto também mais tarde à traição.
A história tem destas coisas.

O certo é que este Povo, desde os primórdios da sua existência, nunca teve uma vida fácil por estas bandas da península.

M.C

Anónimo disse...

Gostei deste dado histórico. Parabéns ao comentarista MC por esta "achega".
Ainda à pessoas atentas e interessadas pela nossa história.

Anónimo disse...

Achei graça ao comentário das 23:10. Lembrei-me de uns escritos que circulavam por aí há uns anos e que rezavam mais ou menos isto:
"Cuidado! Não falte ao trabalho. O patrão pode chegar à conclusão que você não faz falta."