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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

OS SINDICATOS E A CLASSE POLITICA FORAM A “BANHOS PARA O CARTAXO”


Estivemos a ouvir atentamente o discurso do Ministro das Finança sobre o próximo aumento de 6 para 23% na água e electricidade.
Pode ser um bom professor e um grande economista mas tem uma “voz esquisita” isto é: nem voz de homem tem.
Na minha terra, situada em plena planície ribatejana costuma-se dizer que este tipo de homens não passam de “meninos de copos de leite” e quem «nem voz de homem tem não deve ser “grande praça”» mas são as vozes do povo que o dizem e nem sempre devemos estar de acordo com tais ditos mesmo que o «povo tenha sempre razão».
Ainda me lembro da minha avó quando dizia: «homem que não preste para comer não presta para trabalhar» e o «homem que tem voz esquisita não presta para nada».
Mas passamos adiante.
Curiosamente vamos levar com um aumento brutal de 6 para 23% no consumo de água e electricidade que vai fazer um “grande rombo” para quem consome muito (muitos filhos, muita roupa para lavar, etc.).
Ninguém diz nada como o que vai acontecer seja normal quando na verdade é um forte aumento.
Isto para o Estado ganhar 100 milhões de euros, que depois até é capaz de os gastar no aumento da frota automóvel e que pouco ou nada contribui para diminuir a divida que Portugal tem porque este valor não passa de “migalhas”.
Se fosse no tempo de Sócrates e Teixeira Santos o PCP, Bloco de Esquerda e outros afins como as centrais sindicais declaravam uma “guerra” ao então governo socialista que até as pedras da calçada se levantavam.

Agora com este aumento não vemos nem ouvimos os defensores dos mais desfavorecidos reclamarem ou protestarem pelos novos aumentos.
Estranhamente até parece que está tudo bem!
Onde está a “esquerda” deste país ou onde estão os defensores das injustiças ou onde andam os sindicatos e as centrais sindicais que tanto reclamavam e acusavam o Governo de Sócrates e que agora não dizem nada?
Até no encerramento de quase trezentas escolas o silêncio é total.
A conclusão só pode ser:
Ou estão todos de férias e logo não é o momento certo para reivindicações ou protestos ou então: estão a “banhos no Cartaxo”.
Mas ainda existe uma hipótese: a classe política “marimbou-se” para a “populaça” porque esta só serve para votar nos períodos eleitorais.
Como dizia o camarada Otelo Saraiva de Carvalho: «está tudo entregue em boas mãos».
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