São 3000 licenciados a quem o Estado ofereceu um ano de estágio na Função Pública, agora despedidos e sem direito a subsídio.
O Correio da Manhã escreve que os 3000 licenciados contratados pelo Estado ao abrigo do Programa de Estágios Profissionais na Administração Central (PEPAC) vão ser atirados para o desemprego no próximo dia 30.
Com contratos sem direito a férias e sem quaisquer descontos para a Segurança Social, os 3000 "doutores" estão agora sem qualquer tipo de protecção social, sem direito a subsídio de desemprego e sem uma carta de recomendação que lhes facilite a entrada na vida activa. Alguns dos jovens ouvidos pelo jornal pensam em emigrar e outros tentam junto dos serviços continuar a exercer as funções para que foram destacados.
O PEPAC tinha uma permissa simples: dar emprego a desempregados até aos 35 anos durante um ano em diferentes serviços da Administração do Estado. O programa previa que os melhores estagiários pudessem preencher vagas através de concurso público, mas com o desiquilibrio das contas públicas e a ordem para reduzir o numero de funcionários, os concursos foram congelados.
Agora, segundo o mesmo jornal, existem vários serviços do Estado que podem ficar sem ninguém, e outros que vão sobrecarregar os funcionários públicos com tarefas e objectivos que são impossíveis de cumprir sem a ajuda dos estagiários.
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