.

.

.

.

sábado, 16 de julho de 2011

Lagarde recebe mais 11% que Strauss-Kahn no FMI

A nova líder do FMI (foto) vai ganhar 381 mil euros anuais, o que representa um aumento de 11% em relação ao salário do seu antecessor.
A crise parece não afectar os salários dos altos cargos do Fundo Monetário Internacional. Christine Lagarde, que inicia hoje o seu mandato de directora-geral da instituição por cinco anos, irá receber um vencimento anual total de 551.700 dólares (381.200 euros), revelou hoje o FMI.
Nos dados do contrato de Lagarde hoje publicados pela organização é indicado que a ex-ministra das Finanças francesa vai receber um salário anual líquido de 467,940 dólares (323.412 euros), ao qual serão acrescentados mais 83.760 dólares (57.900 euros) em "despesas de representação". Quando foi nomeado em 2007, Dominique Strauss-Kahn acordou em receber um salário anual de 420.930 dólares (291.016 euros) com despesas de representação de 75,350 dólares (52.092 euros).
O FMI justifica o aumento recebido por Lagarde, a primeira mulher a liderar o Fundo, com a necessidade de "ajuste à inflação".
Em adição, o documento indica que as despesas de representação da nova directora irão ser pagas em prestações mensais "sem qualquer necessidade de certificação ou justificação", devendo ser usados por ela para garantir que tem "um nível de vida apropriado à sua posição como directora-geral e às necessidades de representação do Fundo". Lagarde vai ainda receber uma pensão após o seu serviço no FMI e irá poder tirar "férias razoáveis", indicam os termos do contrato.
«S/E»

Sem comentários: