A Câmara de Santarém anunciou hoje que vai desenvolver um pólo equino, em parceria com criadores brasileiros, para comercializar e exportar cavalos ligados a todas as vertentes equestres, num investimento de 250 milhões de euros.
O projecto, que será desenvolvido pela autarquia e pelo Jockey Clube de São Paulo (Brasil), funcionará como “uma plataforma de desenvolvimento agro-pecuário e de exportação de equídeos para o mercado europeu” e vai contar com financiamentos comunitários e privados.
O presidente da câmara sublinhou que Santarém tem “vindo a trabalhar o ‘cluster’ do cavalo há muito tempo” e que já possui equipamentos que “permitem alavancar um projecto desta natureza”, como a escola agrícola e a estação zootécnica.
Moita Flores destacou a importância da parceria realizada com o clube de criadores de São Paulo, já que, além da proximidade da língua, o Brasil tem grande tradição na criação de cavalos e está muito bem posicionado nas mais importantes provas mundiais.
“O Brasil é um dos maiores criadores de cavalos do mundo, incluindo de cavalos lusitanos” e poderá usar o Pólo Equino de Santarém para “atingir outros mercados”. adiantou o autarca.
O projecto vai permitir revitalizar espaços agrícolas e unidades pecuárias abandonadas ou com fraco rendimento, criando 700 postos de trabalho até 2015 e aumentando a população equídea dos actuais 6 mil para nove mil animais.
O objectivo é promover a exploração, comercialização e exportação de cavalos associados a todas as vertentes da actividade equestre desde actividades olímpicas e lúdicas, passando por corridas de cavalos, hipoterapia, turismo equestre e investigação científica. *
Esta noticia publicada pelo “Mirante nada de especial tem, não fosse Santarém a capital do Ribatejo e da região dos “Touros e Cavalos” dos “Touros e dos Toureiros” mas existe, quanto a nós a dualidade da «comercialização e exportação de cavalos» nomeadamente o “cavalo lusitano” que tem uma grande comercialização no Brasil onde os brasileiros querem usar o “Pólo Equino de Santarém” «para atingir outros mercados».
Às vezes temos o «melhor diamante mesmo em frente da nossa casa e vamos para longe onde apenas encontramos pedras».
Isto a propósito da Câmara de Santarém pretender dedicar-se ao comércio do Cavalo sem ter ainda estruturas quando Alpiarça já tem há muito a sua “Reserva do Cavalo do Sorraia” localizada numa área de 40 hectares e destinada que foi à conservação e desenvolvimento de uma raça de cavalos em vias de extinção: o Cavalo Ibérico, popularmente conhecido como Cavalo do Sorraia.
A “Reserva possuía um grupo de éguas e machos desta raça que constituíam o núcleo fundador, assim como estábulos e cavalos de raças cruzadas da escola de equitação.
É para perguntar: Por qual a razão que o Executivo camarário não explora este “nicho” quando, ao contrário de Santarém, tem todas as condições e mais algumas para a produção em série do “Cavalo do Sorraia”?
Afinal,o negócio de cavalos, movimenta milhões de euros.
Por razões “estranhas” podemos ver os concelhos vizinhos a produzirem e comercializarem tudo aquilo que temos em abundância e quantidade e nós (entenda a autarquia e, porque não investidores privados) não somos capazes de tomar iniciativa alguma.
É pena!
Serão os outros autarcas mais afoitos do que os nossos ou será que os nossos não conseguem enxergar aquilo que “salta aos olhos” de cada um?
Talvez por estas “falta de atenção” é que os “outros seguem na dianteira para Alpiarça continuar a ser um “marasmo” e não passar de uma “Aldeia de Astérix”.
* http://www.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=54&id=46099&idSeccao=479&Action=noticiahttp://www.facebook.com/antoniocenteio
2 comentários:
até parece que o Márito tinha essa capacidade. Lol
Não tem capacidade para rentabilizar um Património herdado :)
Acabaram dom a Feira do vinho, com as noites de verão: com as iniciativas nas piscinas à noite, fado amador, concertos de Bandas Filarmónicas, etc, etc, no Jardim D. Dion :)
A Câmara terá falta de pessoal nos Gabinetes de Cultura e Desporto ?
Hoje Alpiarça tornou-se numa terra sem qualquer inicitiativa por parte do do Pelouro da Cultura, como também do Pelouro do Desporto.
A falta de organização e de limpeza na Reserva Natural do Cavalo do Sorraia é bem visível por qualquer visitante, não é necessário nenhum estudo para se ter efectuado a limpeza necessária, como também a rentabilização do referido espaço durante estes dois anos de mandato :)
A falta de limpeza e a requalificação do Parque de Campismo também levou dois anos para se chegar á conclusão que se tem que fazer um estudo, parece caricato, mas é verdade :)
O Jardim Municipal, grande cartão de visita de Alpiarça. é evidente que precisa de uma intervenção, será também necessário um estudo ?
O Restaurante das Piscinas ? Passados dois anos de mandato e continua fechado :)
A Estátua de Homenagem ao Povo de Alpiarça ? Continua escondida :)
Um dia a barraca caí :))
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