O presidente da Delta começou a trabalhar aos 13 anos.
Rui Nabeiro sabe que, do ponto de vista comercial, não faz sentido a teimosia de ter mantido a Delta em Campo Maior. Há 50 anos, quando mais do que hoje tudo se decidia na capital, a fábrica ficava "a uma manhã de Lisboa" e a "um dia inteiro do Porto". Mas não são apenas as teorias de gestão a comandar o sucesso da empresa que lançou em 1961. São antes palavras como solidariedade, felicidade, trabalho e sacrifício aquelas que conjuga com maior frequência. Não espanta, por isso, quando diz que, nesta altura de crise, "todos temos de trabalhar mais e melhor", que estes "são os anos em que podemos olhar menos para o lucro e fazer mais pelos outros".
Filho de trabalhadores rurais - um entre cinco que cedo passariam a quatro - e dos quais hoje apenas resta ele, Rui Nabeiro conta que sempre sonhou "que era capaz de fazer alguma coisa", usando "a atitude" tão conhecida pelos vizinhos, como contou à assistência do Ciclo de Conferências "Histórias de vida...",organizado pela Associação Comercial de Lisboa em parceria com o Diário Económico e a editora D. Quixote.
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