PARA o presidente da Câmara participar nas
reuniões de camara é um “tormento”.
Como diz Mário Pereira, em entrevista
que pode ser lida neste jornal, conviver com um vereador da oposição que tem “um enorme desrespeito pela dignidade do
órgão autárquico para o qual foi eleito, insistindo numa intervenção definida
pela constante insinuação depreciativa do carácter dos outros e pela
provocação como modo de desestabilização do que deveria ser o normal
funcionamento institucional das reuniões de Câmara” não deve ser nada fácil.
Mas ter como adversário um vereador que interpreta de “forma correcta a sua
responsabilidade” que sabe
colocar as “suas questões” no total “respeito
institucional, para com o órgão Câmara Municipal, e no respeito pessoal, para
com os outros membros do executivo” como é o caso do vereador Pedro
Gaspar, do PS, as reuniões de Câmara deixam de ser um “tormento”.
Talvez seja esta a
diferença de um vereador eleito por um partido e não como “independente”.
O primeiro está obrigado
por “compromisso partidário” a aceitar e cumprir regras e princípios como
defender a imagem do partido.
Já o segundo, como
independente que é, apenas tem que defender a sua imagem ou os seus interesses
porque regras e princípios é coisa que não existe e muito menos interessa para
um independente.
Para este as regras, os
acordos, os princípios da democracia não existe para muito menos cumprir as “regras
do jogo” porquanto define-se a um local demarcado.
O primeiro tem, para além
de tudo, defender o bom nome do partido que representa que politicamente está
inserido num território, o segundo, “marimba-se”.
São estas basicamente as
diferenças entre um independente que foi eleito por uma franja local de
eleitores e o que foi eleito por via de um partido.
Num partido há regras bem
definidas que tem que ser aceites e cumpridas por ambas as partes; nos
independentes impera a lei do mais forte e do único candidato que localmente
está numa só pessoa, o mentor e criador do movimento [ caso do TPA/PSD].
Daqui Mário Pereira tente
evitar longos diálogos com quem não sabe “discutir” ou apresentar ideias
tendo apenas por único objectivo destabilizar aquilo
que “deveria ser o normal funcionamento institucional das reuniões de
Câmara”.
Seja como for, uma certeza existe: o vereador do
maior partido da oposição perante as constantes provocações eivadas de
preconceito anti-comunista do vereador do TPA/PSD sabe onde pode chegar e
o que fazer.
Daqui haver interesse para que tudo corra da melhor
forma.
2
PS/Alpiarça
começa a “alinhavar as linhas” para próximas as eleições autárquicas.
João Pedro Céu (JPC) é o nome de um dos possíveis candidatos.
Sabemos que Mário Pereira tem uma certa “admiração”
e estima por João Pedro Céu.
Pessoa com quem se “pode dialogar”;
que é educado, possui princípios, é inteligente, ambicioso mas acima de tudo “sabe
respeitar o adversário” nunca
pretendendo ultrapassar a fronteira do bom senso como politicamente não quer
nem pretende que a autarquia viva acima das suas possibilidades.
Certezas ainda não existem mas a probabilidade de
João Pedro Céu poder vir a ser candidato não deixa de estar em cima da mesa.
Sabemos que por parte de João Pedro Céu tal hipótese
está, por enquanto, fora de questão.
Curiosamente em conversa com alguns socialistas
intervenientes nas decisões políticas locais nenhum se quis prenunciar (ou
confirmar) sobre a “candidatura de JPC”
mas nenhum desmentiu tal possibilidade.
Recentemente em conversa sobre a hipótese da sua candidatura,
JPC disse-nos que “ainda é muito cedo para se falar nesta hipótese”
e nem sabia (?) haver interesse na possibilidade na sua pessoa para ser o
candidato do PS mas nós podemos acrescentar, com toda a certeza, que a “possibilidade
existe” porque é uma carta que está bem guardada no devido baralho e
jamais será tirada, como alguém com poderes de decisão nos garantiu.
Para Mário Pereira, seria o adversário certo, porque
é um homem de diálogo, que sabe o que quer e onde pode chegar sem necessidade
de fazer “insinuações” como o vereador do TPA.
Até quando JPC questionou
Mário Pereira sobre os assuntos dos “legados” fê-lo de forma correcta
sem alguma vez pretender colocar em causa as decisões do presidente mesmo que
politicamente “os dois não estejam de acordo”.
MaIs vale mais ter como
adversário os eleitos pelo PS que um
vereador do TPA por causa das suas “constantes provocações eivadas
de preconceito anti-comunista deste vereador” como é afirmado pelo
presidente da Câmara na entrevista que pode ser lida neste jornal.
Pela nossa parte e nas
conversas que já tivemos e vamos tendo com JPC partilhamos também a mesma ideia
que Mário Pereira: JPC seria a pessoa certa para o lugar certo.
Para Mário Pereira, ter
como candidato JPC seria como a “cereja no topo do Bolo”.
Ganharia a CDU, ganharia
o PS mas acima de tudo ganharia Alpiarça porque findava de vez as “desavenças
políticas”.
Até o bom nome e a “má imagem de
Alpiarça” para o exterior acabaria de vez.
Uma “má imagem”
que já ultrapassou “fronteiras” como nos disse um apoiante da Juventude
Socialista que já “tem vergonha”
quando lhe perguntam, em tom
de gozo, como vai a “palhaçada em
Alpiarça?”
Por: AC/JA
Por: AC/JA
5 comentários:
Não esquecer o trabalho brilhante de Vanda Nunes, que faria uma boa equipa com o João
Eu acrescentaria: Com Sá Pereira, João Céu e Vanda Nunes o PS tem a possibilidade de ser a tão desejada mudança que os alpiarcense querem. Jovens,inteligentes e trabalhadores e gente séria que mais podemos esperar e desejar?
Ter o JPC como candidato do PS é a continuação da dinastia Rosa do Céu. Sabemos que é esse o desejo da família, mas o jovem ainda terá que dar muitas provas para chegar a vereador. Presidente? Não. Chega de RC.
Aliás também na política, o segredo é a alma do negócio, portanto o JRC não será candidato, quando já se fala nele a tanto tempo das eleições.
Haverá outros nomes com potencialidade, esses sim, guardados a sete chaves. Como diria alguém com experiência nestas coisas, ainda é cedo para falar em nomes.
Nota-se bem que quem se perfilha como candidato do ps, será a vanda nunes, vejam como teve necessidade de fazer logo surgir o nome dela e do seu delfin sá pereira. Por isso diz o comentador que os nomes estão guardados a 7 chaves, mas de quando em quando, lá se metem a mandar bardoadas para que se lembrem deles.
O sá pereira com as suas intervenções, duvido que alguém o colocasse como candidato a qualquer coisa.
O joão pedro céu, não acredito pois nem nas listas o quiseram agora.
A vanda nunes, já mostrou o que vale, nem no prédio dela deve ter a maioria dos votos, mas que está a tentar abrir caminho e afastar os indesejáveis lá isso está, afinal, sempre se pode acabar o emprego lá para lisboa
Com o devido respeito deixo aqui uma sugestão grátis : Porque não pedem ao Mário Pereira, ou digamos, ao Partido Comunista, para escolherem o candidato do Partido Socialista? Assim, acabavam-se as chatices.
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