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domingo, 6 de julho de 2014

OPINIÃO: "A competência entre outros factores, pouco interessa"

Por: F.M.
Depois do que já foi dito e discutido sobre o tema ( "A VERDADE ACIMA DE TUDO":) “ ROC” (Revisor Oficial de Contas) auditorias e afins, em reuniões de Câmara e Assembleia Municipal de Alpiarça, que mais haverá a dizer? Achamos que muito e nada. Esta questão, que não nos espanta, pode efectivamente extravasar os meios de comunicação locais e regionais que foram arautos da notícia. E não nos espanta, porquanto, esta prática pode ser encontrada em muitos outros lugares da nossa sociedade, nomeadamente na política, no sector público e privado e em todos os galhos onde esteja pousada essa ave influente e rara a quem chamam de “Padrinho”. Uma ave que no momento certo, muitas vezes por “recomendação”, lança benesses sobre os seus protegidos e queridos afilhados. A competência entre outros factores, pouco interessa. É assunto corriqueiro e conhecido por todos aqueles que lêem jornais, vêem televisão ou escutam as ondas hertzianas da rádio. É o compadrio enraizado do português típico. Do "desenrascado" que "desenrasca" porque também alguém o "desenrascou". Virtudes lusas da "Coisa Nossa". Do apadrinhamento que não do baptismo; do favor ao amigo que tem outro amigo. A balada do Zeca dizia: " Amigo maior que o pensamento, por essa estrada amigo vem…” “…Se alguém houver que não queira…trá-lo contigo também.”
Só é pena que as acusações, em política, fiquem todas ou quase todas em águas-de-bacalhau. Inquéritos e mais inquéritos, que nunca chegam ao apuramento factual de nada. Nunca se encontram os culpados por haver manifesta falta de provas...
É caso para dizer: ou temos investigadores muito fraquinhos ou infractores e corruptos demasiado astutos, que não se deixam apanhar.
Coisas do virtuosismo luso.



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