Alpiarça promove marca "Terra do Melão" em festival de 25 a 27 de Julho
O 5.º Festival do Melão de Alpiarça vai realizar-se de 25 a 27 de Julho para afirmar e projectar a marca “Alpiarça Terra do Melão” e contribuir para facilitar a comercialização de um produto que o concelho «produz bem».
Realizado pela primeira vez em 2010, o festival tem procurado preencher «a lacuna ao nível da promoção de um produto de grande qualidade, e identificador» do concelho.
O presidente da Câmara Municipal de Alpiarça disse à agência Lusa que a aposta na marca “Alpiarça Terra do Melão” e a realização do festival desde 2010 têm sido muito importantes para a economia local.
«Os agricultores produzem bem, mas têm enormes dificuldades na comercialização, no escoamento, e o festival tem contribuído enormemente para que Alpiarça reforce a sua posição nesta rota da comercialização do melão», disse Mário Pereira à agência Lusa.
Realizando-se no Parque do Carril, conhecido como Mercado das Frutas, à entrada da vila, o Festival do Melão constitui uma oportunidade para provar o melão e a melancia produzidos no concelho.
Em simultâneo, realizam-se concursos para avaliação da «arte de fazer um bom melão, uma boa melancia e um bom doce de melão». O festival, organizado pela Câmara Municipal e pela Junta de Freguesia, inclui um cartaz de espectáculos de cariz popular, uma caminhada, passeios de carros antigos e de barco na Vala Real, campeonato nacional jovem de triatlo e clubes aquatlo e uma sardinhada.
Mário Pereira disse à agência Lusa que prossegue o processo de certificação do melão “Manuel António”, variedade desenvolvida localmente e que foi «destronada» nos anos 1970 pelo melão branco, tendo sido inscrito, no final de 2013, no cartaz nacional de variedades, o que, frisou, «era um dado importante».
Contudo, para conseguir a certificação, a produção desta variedade «necessita de maior escala», tendo em conta que se tornou residual, afirmou. Mário Pereira disse à Lusa que, paralelamente ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido com as estruturas do Ministério da Agricultura, há um esforço junto dos agricultores para que produzam maiores áreas.
Ao argumento do investimento inicial necessário e da menor produção desta variedade comparativamente com outras, num momento em que se vive um «esmagamento de preços», o autarca contrapõe a «grande qualidade» deste melão, apetecível para nichos de mercado, não só nacionais como estrangeiros.
Fonte: Confagri/lusa»
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