REPUXOS E BOMBAS SUBMERSÍVEIS PARA A BARRAGEM
A Barragem dos Patudos já está completamente livre de peixes mortos depois da Câmara ter feito várias limpezas e respectivas recolhas dos restos de peixes mortos.
Jornal Alpiarcense assistiu hoje à última ‘limpeza’ da barragem levada a efeito por uma brigada de funcionários como contactou ainda Celestino Brasileiro para que nos confirmasse da razão do funcionamento do ‘repuxo’ . Adiantou-nos o responsável que a abertura do repuxo tem por objectivo “fazer com que haja movimento na água de forma a criar oxigénio”.
Disse-nos ainda que a Câmara vai colocar brevemente mais “um ou dois repuxos e algumas bombas submersíveis" de forma a poder haver uma maior "circulação e oxigenação na água"
Havendo ou não alguma interligação com esta situação hoje de manhã os bombeiros municipais deslocaram-se à ‘antiga sede da música’ (em ruínas, junto à Igreja) e retiraram uma “cegonha já morta do ninho que se encontra sobre uma parede dos escombros da velha sede, enquanto outras cegonhas assistiam impotentes” ao que estava a acontecer, segundo a informação que nos fez chegar um leitor.
Em contacto com o comandante dos Bombeiros, Hugo Teodoro, este confirmou-nos o acontecimento para nos dizer que o acontecido nada tem a haver com os “peixes mortos da barragem”.
No entanto o mesmo leitor adiantou-nos que “por volta das 14:00 ao passar junto à barragem “ com mais um amigo reparou que havia mais de “6 cegonhas adultas na margem da lagoa onde se encontrava ainda alguns peixes mortos que exalam um cheiro nauseabundo” o que na verdade aconteceu mas antes da nossa reportagem e da presença da brigada de funcionários da Câmara.
A dúvida que fica no ar é “se existe alguma ligação entre a cegonha morta” e o “peixe putrefacto e que estas cegonhas procuram o sustento para si e para os filhos na barragem dos Patudos”.
A existir, então como diz o leitor “é caso para investigar por parte das autoridades competentes se existe alguma ligação no acontecido” porque “urge uma investigação séria para bem dos animais, da natureza e do ambiente que nos rodeia” mesmo que na nossa reportagem os responsáveis contactados nos garantissem que são coisas distintas.
Por: AC/JA
Por: AC/JA
4 comentários:
Ria van Leur: bom trabalho do nosso municipio de alpiarca
(Facebook)
Pena que não tenham feito este trabalho de remoção dos peixes mortos no sábado e no domingo quando a barragem foi visitada por tanta gente. Vi algumas pessoas que aqui paravam, com as máquinas fotográficas apontadas para as margens da barragem. Certamente que não seria para tirar fotografias ao junco ali existente. Esse momento foi captado e é essa a imagem que vai ficar.
Mas, como hoje se provou por parte da câmara, é possível fazer melhor para contornar situações desta natureza. É uma questão de vontade e coordenação.
"Mas, como hoje se provou por parte da câmara, é possível fazer melhor para contornar situações desta natureza. É uma questão de vontade e coordenação".
Acrescente-se: COISA QUE NEM SEMPRE ACONTECE - diga-se em abono da verdade.
Temos aqui duas versões diferentes da notícia quanto à morte das cegonhas, no ninho existente nas ruínas da antiga sede da Música. Uma que fala em 2 bebés-cegonha mortos outra que diz ser 1 cegonha morta. Qual é a versão que está certa afinal?
Como sabemos o metabolismo de uma cria que ainda não se auto sustenta não é o mesmo de um/a cegonho/cegonha adulta.
Isto ajuda a perceber outras coisas que o comandante dos bombeiros Hugo Teodoro talvez desconheça. Quando se faz uma dada afirmação é necessário saber do que se fala. Isto é, é preciso ser entendido nessa área, coisa que por certo não é da competência de um comandante de bombeiros.
Uma coisa podem estar certos, alguém que não pertence ao grupo PEV (Partido Ecologista os Verdes), está de olho na situação.
Não podemos "ver" só aquilo que nos convém.
Defender, a natureza e o ambiente, o mesmo é dizer defender o Planeta Terra, é um dever de todos os seus habitantes. Principalmente daqueles que foram dotados de inteligência.
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