Presidente da República diz que respeita direito à greve, mas
explica que decidiu trabalhar para futuro com mais emprego e
crescimento.
O Presidente da República afirmou hoje que o direito à greve "deve
ser respeitado", mas acrescentou que em dia de paralisação geral decidiu
trabalhar, reunindo com o homólogo colombiano para contribuir para um
futuro com mais emprego e crescimento.
"O direito à greve dos trabalhadores está consagrado na nossa
Constituição e deve ser respeitado. Mas apesar da greve, da minha parte
não deixei de trabalhar reunindo com o senhor Presidente da República da
Colômbia e fazendo o possível para com o fortalecimento das relações
entre os dois países contribuir para que, no futuro, o crescimento
do produto seja mais elevado (...) e que o desemprego seja menor do que
aquilo que o INE hoje anunciou", afirmou Cavaco Silva.
O chefe de Estado falava em conferência de imprensa no Palácio
de Belém, ao lado do Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, que
hoje iniciou uma vista de Estado a Portugal.
"E como disse há pouco, isso [menos desemprego e mais crescimento] só
pode ser conseguido por mais investimento privado, por mais comércio
internacional, por mais investimento e por mais turismo. E é por isso
que neste dia, que é de greve geral, e que nós respeitamos, eu estou
aqui a trabalhar reunindo com o Presidente da República da
Colômbia", sublinhou, em resposta a questões dos jornalistas sobre os
dados do desemprego e do PIB hoje divulgados pelo INE.
«DE»
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