Cerca de 92%
dos jovens entre os 18 e os 24 anos que estão sem trabalho não recebem
subsídio de desemprego e a ausência deste apoio tem-se agravado nos
últimos meses. No início do verão, esta prestação social chegava a 15
478 jovens, mas em setembro já só abrangia 14 502. Esta descida
verificou-se ao mesmo tempo que a taxa de desemprego jovem aumentava 3,5
pontos percentuais, estando já nos 39%.Em setembro, os
serviços da Segurança Social processaram prestações de subsídios de
desemprego a 376 065 pessoas, das quais 14 502 tinham até 24 anos. Tendo
em conta que no final do terceiro trimestre deste ano o Instituto
Nacional de Estatísticas reportava a existência de 175 100 jovens
desempregados, isto significa que 92% estavam fora do alcance daquele
apoio social. Ou seja, menos de um em cada dez.
Em relação aos desempregados em geral, os números são igualmente desanimadores. Numa altura em que o acesso ou a manutenção do subsídio social de desemprego passou a estar dependente da prova de condição de recursos (cujos requisitos têm levado alguns apertos), é sobretudo a subida do desemprego e a dificuldade em voltar a encontrar um trabalho que explica que o número de beneficiários do subsídio de desemprego tenha registado em setembro o valor mensal mais alto desde pelo menos janeiro de 2010.
Em causa estão 376 065 beneficiários, a maior parte dos quais (310 736) encontra-se ainda a receber subsídio de desemprego - aos quais se somam mais cerca de 62 mil que estão a receber o subsídios social de desemprego (o inicial, o subsequente e na versão de prolongamento).
«DV»
Em relação aos desempregados em geral, os números são igualmente desanimadores. Numa altura em que o acesso ou a manutenção do subsídio social de desemprego passou a estar dependente da prova de condição de recursos (cujos requisitos têm levado alguns apertos), é sobretudo a subida do desemprego e a dificuldade em voltar a encontrar um trabalho que explica que o número de beneficiários do subsídio de desemprego tenha registado em setembro o valor mensal mais alto desde pelo menos janeiro de 2010.
Em causa estão 376 065 beneficiários, a maior parte dos quais (310 736) encontra-se ainda a receber subsídio de desemprego - aos quais se somam mais cerca de 62 mil que estão a receber o subsídios social de desemprego (o inicial, o subsequente e na versão de prolongamento).
«DV»
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