O
Fundo Monetário Internacional (FMI) exige ao país que faça um corte nas
despesas, especialmente na função pública e prestações sociais.
Num relatório da missão de fundo divulgado esta terça-feira, o fundo deixa claro que estes setores são prioritários para os próximos anos.
«O principal foco terá de ser a racionalização dos pagamentos e do emprego no setor público, além da reforma das pensões e outras prestações sociais, com o objetivo de conseguir serviços públicos mais eficientes e uma redistribuição mais equitativa», lê-se no relatório.
«Dado o ainda significativo ajustamento orçamental necessário daqui para a frente, é necessário um debate público sobre a forma de dividir o fardo do ajustamento restante de forma justa e amiga do crescimento. A despesa, particularmente nos salários públicos e prestações sociais, escalou ao longo de muitos anos, sem observância pela capacidade financeira do Estado», acrescenta.
O Governo português já tem planeado o corte de 4 mil milhões de euros até 2014. As medidas serão detalhadas em fevereiro na sétima avaliação regular da troika.
O FMI diz ainda que «embora seja difícil reduzir a carga fiscal nos próximos anos, existe margem para reduzir distorções nos impostos e simplificar o sistema fiscal. Em particular, as despesas fiscais podem ser mais reduzidas, e existem incentivos fiscais que devem ser tornados mais eficazes e direcionados ao setor dos bens transacionáveis.»
A instituição aconselha ainda que haja uma base de incidência fiscal mais ampla, como forma de reduzir os impostos, como o IRC, para atrair investimento estrangeiro.
(Bola.pt)
Num relatório da missão de fundo divulgado esta terça-feira, o fundo deixa claro que estes setores são prioritários para os próximos anos.
«O principal foco terá de ser a racionalização dos pagamentos e do emprego no setor público, além da reforma das pensões e outras prestações sociais, com o objetivo de conseguir serviços públicos mais eficientes e uma redistribuição mais equitativa», lê-se no relatório.
«Dado o ainda significativo ajustamento orçamental necessário daqui para a frente, é necessário um debate público sobre a forma de dividir o fardo do ajustamento restante de forma justa e amiga do crescimento. A despesa, particularmente nos salários públicos e prestações sociais, escalou ao longo de muitos anos, sem observância pela capacidade financeira do Estado», acrescenta.
O Governo português já tem planeado o corte de 4 mil milhões de euros até 2014. As medidas serão detalhadas em fevereiro na sétima avaliação regular da troika.
O FMI diz ainda que «embora seja difícil reduzir a carga fiscal nos próximos anos, existe margem para reduzir distorções nos impostos e simplificar o sistema fiscal. Em particular, as despesas fiscais podem ser mais reduzidas, e existem incentivos fiscais que devem ser tornados mais eficazes e direcionados ao setor dos bens transacionáveis.»
A instituição aconselha ainda que haja uma base de incidência fiscal mais ampla, como forma de reduzir os impostos, como o IRC, para atrair investimento estrangeiro.
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