.

.

.

.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O sistema financeiro português poderá entrar em ruptura

Algo está para acontecer, ou algo que pode vir a acontecer, no mundo obscuro do sistema financeiro português e espanhol.
 Não é por acaso que os ingleses não simpatizam muito com o euro e muito menos confiam no sistema financeiro de Portugal e Espanha. De tal forma que o « Governo britânico tem um plano de contingência para retirar os seus nacionais de Portugal e Espanha de aviões, barcos e  autocarros se o euro colapsar, noticia hoje a imprensa britânica»   conforme noticiou a Lusa/SIC  cuja noticia foi  obtida na manchete do jornal The Daily Telegraph.
Ao  jornal Sunday Times, o «Ministério das Finanças confirmou os planos,  mas recusou-se a dar mais detalhes»  para  o Ministério das Relações Exteriores dizer  ao diário que se «está a preparar  para um "cenário de pesadelo", com milhares de britânicos sem dinheiro a  dormir nos aeroportos e sem meios para chegar a casa»
 Entre os planos de contingência que o Governo está a preparar «consta  o envio de aviões, navios e autocarros». Adiantou ainda a noticia  que os planos estão a ser debatidos  para entrarem em acção caso se verifique o pior cenário.   Em causa está a crise da dívida soberana nos países da zona euro que tem estado sobre foco nos principais mercados. 

3 comentários:

Anónimo disse...

Parece uma noticia sem pés nem cabeça. Porquê um plano emergência desses. É esperada guerras civis em Portugal e Espanha?. É certo que os ingleses apesar de serem os aliados mais antigos de Portugal, não são os amigos tradicionais, muito menos dos espanhois. Não esqueceram ainda o tempo dos Filipes, e a sua invencível ARMADA

Anónimo disse...

Pensar Alto
Negócio da China
O Estado vendeu os seus 21,35% da EDP a uma empresa chinesa e logo desfilou um rol de louvores, num uníssono comparável ao carpir em coro na Coreia do Norte pela morte de Kim Jong-il. Lamento estragar a festa, mas esta não foi uma prenda no sapatinho. É fazer as contas.
Por:Joana Amaral Dias, Docente Universitária (pensaalto@gmail.com)
24 Dezembro
Em 2010, os lucros da EDP deram ao Estado mais de 150 milhões de euros de dividendos. Já a venda rendeu-lhe 2,69 mil milhões. Sim, foi um negócio da China. Para quem comprou. Que ainda leva uma das tarifas mais caras na UE e, em breve, condições laborais próximas do capitalismo asiático. O Governo que não quer o Estado a gerir empresas entrega a sua participação a capitais públicos chineses. Este novo dolo que o Governo acaba de nos desferir não fica por aqui. O encaixe é grão de pó para a dívida, mas pedrada no futuro. Alienámos mais património, agora o que nos sobrava num sector estratégico, perdendo mais uma parcela de soberania. Ainda por cima, uma empresa construída e paga pelo nosso Estado passa para as mãos de um Estado estrangeiro e logo uma ditadura. É o mercado livre a funcionar, ou seja, o mesmo que nos trouxe até aqui e no qual se insiste. Ou seja, é a dupla ditadura.

Anónimo disse...

PRIVATIZAÇÃO/EDP
BE condena venda a empresa de capitais públicos de país com regime ditatorial
por Lusa22 Dezembro 2011

O Bloco de Esquerda considerou hoje ser "incompreensível" e "inaceitável" que o Governo tenha vendido parte do capital da EDP a uma empresa de capitais públicos da China, país que tem um "regime ditatorial".
Em comunicado, a Parpública revelou à Comissão do Mercado de Valores Mobilários (CMVM) que os chineses da Three Gorges Corporation foram os escolhidos para a aquisição da participação pública de 21,35 por cento na EDP.
Perante a decisão do executivo, a deputada do Bloco de Esquerda Mariana Aiveca lamentou que se encontre "tudo à venda em Portugal".
"No caso concreto da EDP, isto significa que o Governo desistiu de ter papel num setor tão estratégico como é a energia", declarou a dirigente do Bloco de Esquerda.
Com esta decisão, acrescentou a deputada do Bloco de Esquerda, "cai como um baralho de cartas o argumentário do Governo segundo o qual era uma imposição de Bruxelas o país não poder ter participação pública" na EDP.
"Ficamos agora a saber que é exactamente uma empresa chinesa, de capitais públicos, que vai ter interferência num setor estratégico como o da energia. Estamos perante uma posição incompreensível e inaceitável, ainda mais grave porque se trata de uma empresa chinesa, de um país em que o regime ditatorial é efectivamente uma realidade", frisou Mariana Aiveca.