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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

As tropelias permitidas pela "democracia"

Curiosamente o estado Salazarista não permitia todas essas tropelias de que se queixa o comentador. (ler: As políticas do PS / PSD / CDS, que colocaram o Pa...)
Essas tropelias têm sido permitidas pela "democracia".
Qual foi a posição dos partidos ditos de esquerda na nacionalização do BPN?
Pois é!
É fácil distribuir o dinheiro dos outros.
O difícil é criar riqueza para suportar o estado social nestes moldes.
Um desempregado, foi alguém que contribuiu para mais tarde ter apoio quando fosse necessário.
Poderemos dizer isso de todos os actuais beneficiários?
Quantos ganharam 300, 400 e mesmo 500 contos como pedreiros (nos tempos das vacas gordas) e não descontaram um escudo/cêntimo?
É lícito que esses venham agora absorver as contribuições daqueles que toda a vida descontaram para serem apoiados em situações críticas ou de reforma?
O que descontaram, ou contribuíram certas "minorias" que se passeiam de Audi, MB ou BMW?
Deve ser quem sempre trabalhou a sustentá-los?
E que diremos dos migrantes de leste que também eles vêm rapar o tacho da Segurança Social sem terem contribuído com a "farinha", o açúcar ou os ovos?
Claro que falar é fácil e ser politicamente correcto, também.
Pergunto é com que riqueza contribuíram os partidos de esquerda para que haja Estado Social?
Não criaram um emprego sustentável sequer!
Basta ver o exemplo das gloriosas cooperativas apresentadas como modelo económico.
Que é feito delas? Faliram, ou custam ao erário público milhões, porquê?
De uma vez por todas assumam que o Estado Social tem sobrevivido à conta de endividamento externo monstruoso (que um dia teria de parar), e ainda de dotações financeiras vindas do salazarismo.
Se estiver enganado, digam-me quais têm sido as fontes de financiamento pós 1974.
Há que tentar manter um Estado Social sustentável, mas nunca nestes moldes.
Quantos têm milhares a prazo nos bancos e depois passam a vida no Centro de Saúde porque é barato.
Pagassem alguns os valores de mercado e muitas "dores" e queixas desapareciam.
Educação? Nunca se gastou tanto e nunca os alunos saíram a saber tão pouco! Dinheiro desperdiçado nitidamente.
Se quiser, compare o que gasta Cuba em educação e saúde per capita e concluirá que ainda se gasta demasiado no nosso País face aos objectivos alcançados.
Ou será que nós devemos gastar o que NÃO TEMOS para alcançar resultados inferiores?
Por muito solidário que sejamos, não é este o Estado Social que deve existir





1 comentário:

Anónimo disse...

Os que têm milhões passam o tempo no centro de saude, esta é mesmo de rir, só pode ser dito por quem anda no mundo por ver andar os outros.
Lino Soeiro