.

.

.

.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Temos de repensar a nossa vida

Um dia destes vamos ter de "parar para pensar", como dizia um colaborador deste jornal, há algum tempo. 

Eu diria mesmo que temos de repensar a nossa vida.
Esta situação só nos conduz a um desastre completo
.

Contudo,admira-me muito que com tanta gente culta, tantos graus académicos,tanta sumidade na política, ninguém conseguiu ver para onde caminhávamos com o deboche existente desde há tantos anos nos mais variados sectores da economia, da política, do trabalho, da saúde, do ensino etc etc. deste país, que afinal, tem andado desgovernado.
E os governantes de então eram os mesmos de hoje!...
Curioso, como é isto possível?
Foi necessário vir gente de fora para nos dizer o que devemos fazer dentro da nossa própria casa.
É no mínimo uma situação vexante, em meu entender, que já no outono da vida,nunca tive ninguém à porta a pedir-me uma dívida e muito menos a dizer, como devo governar a minha casa.
Por: J. Salgado

1 comentário:

Anónimo disse...

Este desabafo é mais uma voz a juntar-se a tantas outras que há anos vêm pregando no deserto.
Muitos políticos até tinham consciência que isto viria a acontecer mas...os tachos e a clientela têm acabado por falar mais alto.
Seja como for, isto só tem um nome: INCOMPETÊNCIA.
Ficamos por aqui para não entrarmos noutros meandros que cabem aos tribunais julgar.
Em várias circunstâncias da nossa história, muitos foram julgados e condenados por factualidade menos grave.
Agora, o que está feito, feito está. É pena que tenha de pagar o justo pelo pecador.
Mas isso já são contas mal paradas do nosso rosário, que vêm de longe.
Várias vezes aqui dissemos e voltamos a assumir isso mesmo: há gente que nem de porrada é farta!
Nunca vão aprender com os erros.
Não aprenderam com os erros do passado e não vão aprender nunca.
Daqui a meia dúzia de anos, o ciclo vai repetir-se e virão de novo os fazedores de promessas para engordar à custa dos mesmos de sempre.
Razão tinha o General Galba, que foi um dos primeiros governadores romanos na península, no Séc III antes de Cristo e que transmitiu ao Imperador,o seguinte:

«Há, na parte mais ocidental da Ibéria, um povo muito estranho: não se governa nem se deixa governar!»

E, sem queremos de modo algum, discordar do general, acrescentamos: "À custa deste mesmo Povo muitos se têm governado... e bem!...


F. Soares